JM Cunha Santos
A indignação do deputado Rubens Pereira Júnior diante do desempenho do Maranhão na geração de empregos – o Maranhão ocupa a 25 posição entre os 27 estados do Brasil – é a mesma de maioria dos maranhenses e sinaliza que nossos “desastrosos” indicadores sociais têm origem no passado, repercussão no presente e preocupam o futuro.
Falamos de desemprego em meio a um deserto de opções para o futuro da juventude. Todos os dias somos postos diante de denúncias de escolas que se fecham no Maranhão. As últimas chegaram à Assembléia Legislativa através do deputado Luciano Leitoa. Em Timon, como a coroar uma política educacional digna de brucutus, foram fechadas as escolas Bandeirantes, Euclides da Cunha e Aluísio Azevedo. São orientações da Secretaria de Estado da Educação, conforme as denúncias do parlamentar.
Analfabetismo funcional e desemprego. Será essa a fórmula defendida pelo governo para capacitar a juventude maranhense diante dos empreendimentos bilionários que anuncia para o Maranhão?
O desemprego tem raízes na falta de políticas públicas e em outras mazelas sociais que fazem desse Estado campeão de todas as pobrezas, mas a política educacional adotada pelo governo perde-se numa sucessão de erros simplesmente incompreensível. Quando se colocam o passado, o presente e o futuro do Maranhão frente aos indicadores sociais, o único sentimento é de desesperança. Com escolas fechadas e tanta gente desempregada não dá sequer para pensar em desenvolvimento.
Aliás, ao classificar de assustador o desempenho do Maranhão na geração de empregos, o deputado Rubens Júnior bem que poderia listar outros sustos que o Maranhão vive. É tanto susto que aqui até Drácula viveria com medo.
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