terça-feira, 17 de abril de 2012

MARANHÃO EM PRIMEIRO LUGAR EM HOMICÍDIOS VIOLENTOS

16/04/2012 18:31:37 - Waldemar Têrr / Agência Assembleia

O deputado Raimundo Cutrim (PSD) voltou a criticar, na sessão desta segunda-feira (16), o aumento dos índices de violência no Estado e registrou também os 15 anos do assassinato do delegado Stênio Mendonça, a serem completados no dia 25 de maio. Cutrim lembrou a data para dizer que no mesmo local, na Avenida Litorânea, foi executado, no domingo, um líder de gangue, o que mostraria que o sistema de segurança estaria “sem controle”.

Apesar de serem figuras com perfis distintos, a execução do líder de gangue, segundo o deputado do PSD, mostrou que o Estado estaria sem controle, porque, a exemplo do delegado, o bandido foi morto em plena luz do dia e os índices de crimes de todas as naturezas só têm aumentado no Estado. Do dia 06 a 13 deste mês, de acordo com o parlamentar, foram assassinadas 30 pessoas na Grande São Luís, colocando o Estado na disputa pela primeira ou segunda colocação em número de homicídios no país.

Na avaliação de Raimundo Cutrim, “o Estado perdeu o controle do sistema de segurança” e voltou a dizer que, a exemplo do que fez na semana passada, “quando a cabeça está fragilizada, todo o sistema também está”.

O deputado anunciou que pretende apresentar requerimento, solicitando a realização de audiência pública para debater os índices de violência registrados no Maranhão e coletar, primeiramente, na Grande São Luís, propostas que serão colocadas em documento a ser entregue à governadora Roseana Sarney (PMDB) e ao secretário de Segurança, Aluísio Mendes. O parlamentar disse que a após a audiência na capital, será a vez de ser feita audiência nas regionais, porque a violência estaria acometendo todos os municípios maranhenses.

Raimundo Cutrim frisou que aumentaram os crimes de todas as naturezas, a exemplo dos furtos de motos em 50%, porque que “a situação está sem controle em todo Estado e a situação é gravíssima”. Para o parlamentar, “a tendência é piorar cada vez mais”, se não houver algum tipo de ação para combater a criminalidade.

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