Agência Assembleia
Evento importante no calendário da
Assembleia Legislativa, a sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da
Mulher será celebrado na quinta-feira (7), às 11h, no Plenário Nagib Haickel,
após a sessão ordinária. Proposta pela deputada Eliziane Gama (PPS), a
solenidade será um momento de reflexão sobre as lutas e os avanços
conquistados, bem como levar ao debate os problemas ainda enfrentados pelo
gênero em seus mais diversos aspectos, incluindo a representação nos espaços de
poder.
Eliziane Gama anunciou que a sessão
especial contará com a presença de várias representantes dos movimentos sociais
e de todos os movimentos militantes da causa feminina no Estado. Ela disse
ainda esperar contar com a presença em plenário não só da bancada feminina na
Assembleia Legislativa, formada por sete deputadas, mas também dos deputados.
“Afinal de contas a sensibilidade precisa acontecer por parte dos homens. A
maioria da população é feminina, mas infelizmente essa maioria não tem acesso
aos espaços de poder”, justificou.
A deputada lamentou as iniciativas
ainda tímidas que permeiam nos espaços de poder, apesar “de todo um pleito que
é feito de forma extremamente intensa pelos movimentos, não apenas agora, mas
há algumas décadas”.
REPRESENTAÇÃO
POLÍTICA
A atual bancada feminina na
Assembleia Legislativa do Maranhão é formada por 7 mulheres, do total de 42
parlamentares. Na Câmara Federal a representação das maranhenses é menor ainda,
apenas uma mulher num universo de 18 deputados federais.
No Maranhão, segundo dados do
Tribunal Superior Eleitoral, o baixo índice de representatividade feminina
persiste nos 217 municípios do Estado. Nas últimas eleições, 40 mulheres foram
eleitas prefeitas, ao passo que 177 prefeituras são comandadas por homens. Para
ocupar cadeiras nas Câmaras Municipais, foram eleitas 435 vereadoras, num
conjunto de 2.358 vagas; assim, 1.923 mandatos nos legislativos municipais são
exercidos por homens.
REFLEXÃO
Refletir sobre o Dia Internacional da Mulher é rememorar o dia 8 de
março de 1957, quando 129 operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque
reivindicavam a redução da jornada de trabalho e foram repreendidas, trancadas
dentro do local de trabalho e queimadas por seus patrões. Daí por que o Dia
Internacional da Mulher é comemorado em 8 de março e é uma data para refletir
sobre as lutas e conquistas das mulheres.
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