JM
Cunha Santos
A
juventude brasileira consome drogas desatinadamente, engole toda e qualquer
substância engarrafada; ingere, sem piedade do corpo e sem nenhum cuidado com a
própria alma, toda desgraça química legal e ilegal que lhe chega às mãos. É a
realidade estúpida de quem habita entre a fronteira das drogas lícitas e
ilícitas - o território desconhecido das viagens mentais, do delírio, das
alucinações e a fronteira dos analgésicos e psicotrópicos, drogas medicinais
através das quais tentam controlar a escravidão genética e moral de que são
vítimas.
Não
sou suspeito para falar. A doença do alcoolismo, aliada a doses cavalares de
depressão e ansiedade, pode ter inutilizado para sempre uma filha minha. E isso
dói para além do limite do que é suportável, do que é possível absorver,
compreender, pensar como simples agonia humana. Até que se condene a própria
capacidade de sorrir e se alegrar.
Há
poucos dias o cantor Chorão, da Banda Charlie Brown Júnior, atravessou a fronteira
do anonimato presumido no mundo das drogas para estatelar-se no noticiário nacional
e internacional como vítima fatal da brutalidade química que esfarela o país.
Morreu depois de engolir o futuro, escravo de sensações supra-humanas, um
eleito da metamorfose vulcânica ambulante que desintegra os cérebros jovens do
Brasil.
Morreu
há dois dias, provavelmente da ingestão de um coquetel fulminante de álcool, ansiolíticos
e antidepressivos, o filho do deputado Raimundo Cutrim, uma vítima a mais
talvez de um conceito mórbido de liberdade que se traduz em desprezo pela
própria vida.
A
morte chega aos nossos filhos embrulhada, engarrafada e pode ser comprada nas
farmácias, nas prateleiras dos supermercados, nas esquinas escuras das ruas. Minha
filha está deitada e talvez deitada permaneça para sempre. A sua é a história
de milhões de outros jovens. É uma vítima a mais da brutalidade química que
mata a juventude. Eles precisam de ajuda.
Caro amigo CUNHA SANTOS, tenho acompanhado seus artigos e vejo-os altamente elaborados e num patamar de buscar a realidade das coisas. Este, particularmente trata da morte de um jovem e dos perigos que atravessam nossos filhos e netos. PARABÉNS meu amigo, você, tenho certeza não tocou só a minha alma, mas a de milhares de cidadãos.
ResponderExcluirVou comentar a ultima frase do artigo do Cunha.
ResponderExcluirELES PRECISAM DE AJUDA.
É VERDADE, NOSSOS JOVENS PRECISAM DE AJUDA. ENTÃO QUE PAREM PARA REFLETIR E RECEBAM A AJUDA QUE VEM DO ALTO: JESUS CRISTO.
NÃO EXISTE OUTRA SAIDA.
JESUS LIBERTA.
NÃO SÓ NOSSOS JOVENS ESTÃO PRECISANDO DE JESUS, MAS TODO SER HUMANO QUE VIVE SOBRE A FACE DESSA TERRA E INSISTE EM PERMANECER NA REBELIÃO.
OU É JESUS OU É A MORTE.
ENTÃO QUE SE DECIDAM POR JESUS.