JM
Cunha Santos
Burlando
todas as obrigações legais de uma concessão pública, e já há muito tempo, a TV
Mirante pode ter de encarar uma interpelação que não se sediará somente na
Justiça, mas também na Rede Globo de Televisão. Explicamos: O Dr. Peta escreveu
no último domingo que não tem um dia que o JM TV 1ª Edição e o JM TV 2ª Edição
não abram com matérias contra a Prefeitura de São Luís. E acrescentou: É um
verdadeiro massacre diário feito por um canal de televisão que é uma concessão
pública.
Com
essa perseguição, conforme ainda o Dr. Peta, a família Sarney usa uma concessão
pública não só para fazer campanha de seu grupo político como para tentar
destruir os adversários, numa covardia sem precedentes na história da
comunicação nacional. Ao mesmo massacre foi submetido o ex-prefeito João
Castelo, o que confirma que a concessão pública está sendo usada para atender a
interesses ulteriores de um mesmo grupo político. É ilegal, é imoral e engorda.
Parece
que a matéria chamou a atenção dos advogados da Prefeitura, pois corre solto o
comentário de que a forma como está sendo usada essa concessão será objeto de
interpelação tanto na Justiça quanto junto à TV Globo, emissora a qual a TV
Mirante é afiliada. É bom mesmo que a Justiça avalie o uso dessa concessão,
pois na TV Mirante não circulam opiniões divergentes, não há uma política de
informação objetiva e as únicas funções sociais que cumpriram até agora foram
as de defender o governo e reeleger Roseana Sarney.
Quando
uma equipe da TV Mirante chega a uma via esburacada em São Luís e encontra uma
equipe da Prefeitura trabalhando, se muda imediatamente para outro local onde
vai gerar imagens que permitam os ataques diários contra o prefeito de São
Luís. Um político de oposição só é ouvido na TV Mirante se alguma possibilidade
houver dele mudar de lado. Mas o que configura o uso indevido da concessão é,
de fato, o massacre editorial diário e ininterrupto contra os adversários
políticos do grupo Sarney.
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