quinta-feira, 23 de maio de 2013

Razões da insegurança

JM Cunha Santos

O Maranhão se tornou um lugar inseguro para se viver e as razões vão surgindo aos poucos, na medida do que divulga a imprensa e denunciam deputados de oposição na Assembléia. Há alguns dias o blog do jornalista Raimundo Garrone mostrou que enquanto existem municípios inteiros guardados por apenas dois policiais, o exagero de 200 militares se acha à disposição do Palácio dos Leões.
E feriram os ouvidos os números oferecidos pelo deputado Marcelo Tavares. Dos R$ 2,4 bilhões gastos pelo governo em 2012 com custeio e investimento apenas R$ 84 milhões, 3,5% foram aplicados em Segurança Pública. Em Educação foram aplicados R$ 170 milhões. Só que destes R$ 170 milhões, R$ 80 milhões, quase a metade, foram investidos em segurança privada. Em suma, o governo gastou em segurança privada na Educação quase o mesmo montante que investiu em toda a segurança pública do Estado. Um desavisado até concluiria que a Secretaria de Educação, por algum motivo que desconhecemos, está fazendo treinamento de guerra.
O líder da oposição, deputado Rubens Júnior, tentou convocar o Secretário de Segurança, Aluísio Mendes, mas foi barrado pela bancada governista. Rubens disse que o número de homicídios ocorridos no início deste mês já havia suplantado, em 119%, o número de homicídios de maio do ano passado. E o deputado Othelino Neto denunciou o desastre do evento que trouxe ao Maranhão a banda Chiclete com Banana, no qual ocorreram brigas, assaltos e milhares de furtos.
Evidencia-se, assim, um sério desvio de finalidade na aplicação dos recursos destinados à segurança pública que podem estar sendo responsáveis pelo alto índice de criminalidade. Conforme o deputado Rubens Júnior a sociedade maranhense vive um verdadeiro estado de sítio.

Um comentário:

  1. Isso é verdade os ladrões agora não roubam mais eles vão aos correios no interior do estado buscar o salário deles pois quem vai aos bancos uma vez por mês vai sacar pagamento assim é que os assaltantes estão fazem com os banco e correios.

    ResponderExcluir