JM
Cunha Santos
O
Maranhão se tornou um lugar inseguro para se viver e as razões vão surgindo aos
poucos, na medida do que divulga a imprensa e denunciam deputados de oposição na
Assembléia. Há alguns dias o blog do jornalista Raimundo Garrone mostrou que
enquanto existem municípios inteiros guardados por apenas dois policiais, o
exagero de 200 militares se acha à disposição do Palácio dos Leões.
E
feriram os ouvidos os números oferecidos pelo deputado Marcelo Tavares. Dos R$
2,4 bilhões gastos pelo governo em 2012 com custeio e investimento apenas R$ 84
milhões, 3,5% foram aplicados em Segurança Pública. Em Educação foram aplicados
R$ 170 milhões. Só que destes R$ 170 milhões, R$ 80 milhões, quase a metade,
foram investidos em segurança privada. Em suma, o governo gastou em segurança
privada na Educação quase o mesmo montante que investiu em toda a segurança
pública do Estado. Um desavisado até concluiria que a Secretaria de Educação,
por algum motivo que desconhecemos, está fazendo treinamento de guerra.
O
líder da oposição, deputado Rubens Júnior, tentou convocar o Secretário de
Segurança, Aluísio Mendes, mas foi barrado pela bancada governista. Rubens
disse que o número de homicídios ocorridos no início deste mês já havia
suplantado, em 119%, o número de homicídios de maio do ano passado. E o
deputado Othelino Neto denunciou o desastre do evento que trouxe ao Maranhão a
banda Chiclete com Banana, no qual ocorreram brigas, assaltos e milhares de
furtos.
Evidencia-se,
assim, um sério desvio de finalidade na aplicação dos recursos destinados à
segurança pública que podem estar sendo responsáveis pelo alto índice de
criminalidade. Conforme o deputado Rubens Júnior a sociedade maranhense vive um
verdadeiro estado de sítio.
Isso é verdade os ladrões agora não roubam mais eles vão aos correios no interior do estado buscar o salário deles pois quem vai aos bancos uma vez por mês vai sacar pagamento assim é que os assaltantes estão fazem com os banco e correios.
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