JM Cunha Santos
Fonte das mais confiáveis do grupo
Sarney e do Palácio dos Leões garantiu ao titular deste Blog que o senador José
Sarney será candidato ao Senado da República pelo Amapá. Cruel, impiedoso na
disputa do poder e diante de uma provável derrota, Sarney se articulou para por
fim à carreira política da própria filha que, também cruel e impiedosa, traiu
Luis Fernando vergonhosamente.
Ontem, enquanto o líder do governo,
deputado Roberto Costa, anunciava que por toda esta semana o PMDB oficializará
a perturbadora candidatura de Edinho Trinta, o homem dos pães de ouro, chegava
a este Blog a informação de que, parta além de Edinho Lobão, o plano de Sarney
vai mais longe e inclui sua própria candidatura.
Barrado inicialmente no baile das
conveniências políticas do Amapá, Sarney já conseguiu o apoio do PT e do
Governo Federal para sua postulação. Sabe ele das prováveis conseqüências de
não ter ninguém da família com mandato no Senado Federal.
Por outro lado, o grupo há quase 50
anos no poder acha que, com a desistência de Roseana, somente com mandato o
velho Sarney conseguirá juntar os cacos da estrutura política que aqui montou.
Há deputados na Assembleia insistindo na candidatura de Arnaldo Melo, há
prefeitos, deputados e vereadores dissidentes que acompanhavam Luis Fernando e
que não engolem Edinho Lobão, dispostos a desembarcar na candidatura de Flávio
Dino. O principal candidato da oposição assombra a oligarquia, seus
marqueteiros e analistas políticos. Mantém uma distância quilométrica nas
pesquisas de intenções de votos de qualquer candidato pensado pela oligarquia,
há pelo menos dois anos.
O Império, como disse o deputado Bira
do Pindaré, está ruindo e tudo o que aconteceu no Maranhão aconteceu porque sem
o tráfico de influência na esfera federal muita gente desse grupo,
principalmente os filhos do senador, vai ter que acertar contas com a Justiça.
Sarney ainda manda em Lula, que ainda manda em Dilma Roussef. Ele será
candidato ao Senado.
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Excluirunha,
ResponderExcluirO Sarney tem domicílio eleitoral em MACAPÁ-AP.
Além disso, tem o fato de ser pai da atual governadora. Apesar de exercer atualmente mandato de senador (o que afastaria a inelegibilidade por parentesco, como no caso do Zequinha, que pode ser candidato unicamente à reeleição), o faz por outro Estado (AMAPÁ).
Tem, ao meu ver, dois obstáculos incontornáveis(falta de domicílio na circunscrição um ano antes da realização da eleição e o parentesco com a governadora) para que o fantasma do bigodudo não venha assombrar aqui pelas bandas do MA.
Abraço.
Paulo Robério