JM
Cunha Santos
Alberto Youssef |
O
governo Roseana veste a carapaça de algo que nunca foi e levará décadas para
deixar de ser, no melhor estilo do western espaguete, cujos protagonistas
italianos se esforçavam por ser americanos. “Por um punhado de dólares” foi um
desses filmes no melhor estilo “tudo por dinheiro” atualmente em voga no
Maranhão.
A
presença e a prisão do doleiro Alberto Youssef em São Luís só nos permite
pensar em lavagem de dinheiro e em paraísos fiscais. O contrato com o
banDOLEIRO para pagar dívidas do governo do Maranhão, denunciado pela revista
Época, é o primeiro sintoma de que, perdida a eleição, o governo nos deixará de
herança um Maranhão saqueado, sucateado e pirateado.
Porque
um doleiro recentemente preso pela Polícia Federal sob acusação de lavagem de
dinheiro, mais de meio bilhão de reais, circularia durante seis meses em São
Luís? É tempo demais para apenas fuçar em precatórios.
Quem
eram seus contatos?
Eis
uma história que se bem investigada pode explodir de vez o governo. Ninguém
soube ou não quis saber sobre a presença do banDoleiro Youssef em viagens
constantes para esta capital. O certo é que, em geral, onde há doleiros, ou
bandoleiros, há evasão de divisas, há depósitos de corrupção em paraísos
fiscais, há lavagem de dinheiro público.
Talvez
se não fosse preso em São Luís ainda Youssef estaria apreciando nossos casarões
coloniais, nosso incrível acervo arquitetônico, tomando banho de esgoto em
nossas praias.
Quem
eram seus contatos? O que ele estava fazendo aqui além de negociar a dívida do
governo com a Constran?
Não
desfilou incógnito durante seis meses por nossas ruas apenas “Por um punhado de
dólares”. Mas é provável que, assim como o pistoleiro do filme, tenha
trabalhado para gangs rivais.
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