Por
JM Cunha Santos
Bastou
Ricardo Murad assumir a Secretaria de Segurança Pública para que um acordo
assinado por líderes da paralisação e representantes do governo – João Alberto,
Lourival Mendes, Roberto Costa e o secretário de Gestão e Previdência, Marcos
Fernando Jacinto - pusesse fim à greve dos Policiais Militares.
Fulminante.
Ungido agora à condição de super-secretário e com toda cara de que se tornará
uma espécie de segundo governador do Estado, Ricardo Murad aceitou um dos
maiores desafios impostos ao governo: refazer o modelo de segurança pública do
Maranhão que nos últimos tempos tem transitado entre a ineficiência e o caos.
O
acordo prevê anistia aos grevistas, o que na prática significa que não mais
serão punidos por deserção, escalonamento vertical e regulamento da carga
horária em 40 horas semanais. As questões salariais e outras reivindicações da
categoria ficarão a cargo de uma mesa paritária composta por representantes da
polícia e do governo.
Tudo
bem, senhor secretário. Só não repita que vai dar continuidade ao trabalho
desenvolvido por Aluísio Mendes.
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