O deputado Eduardo Braide (PMN) ocupou a tribuna da Assembleia
Legislativa nesta segunda-feira (12), para defender a união da Prefeitura, do
Governo do Estado e do Governo Federal, para tirar São Luís do caos que tomou
conta da cidade e provocou morte, prejuízos materiais e manifestações
populares.
O parlamentar confessou que presenciou pessoalmente o caos no sábado
(10), quando estava se dirigindo para a Cidade Olímpica e para a Cidade
Operaria, para participou de alguns eventos. Em todo o trajeto, Braide
presenciou o sofrimento das famílias, ocasionado pela falta de infraestrutura
nos bairros de São Luís.
Ao chegar na Avenida dos Africanos, Eduardo teve dificuldades para
passar, porque vários carros estavam parados no meio da via. No trajeto para a
Cidade Olímpica, Braide viu a aflição das famílias do Coroado e do Coroadinho,
que lutavam para não perder todos os pertences por causa do alagamento da
maioria das casas.
Para Eduardo Braide, como se não bastasse o sofrimento provocado pelo
alagamento das casas, que podem desabar a qualquer momento, os moradores estão
expostas a uma série de doenças trazidas pelas águas misturadas com lixo e
lama, como a leptospirose e outras enfermidades que podem levar até a morte.
ALERTA E SOLUÇÕES
Durante o pronunciamento, Eduardo Braide deixou claro que seu discurso
não foi feito para criticar o prefeito da cidade, o Governo do Estado nem o
Governo federal. “É apenas um alerta para a classe política. Algumas pesquisas
constatam que as instituições políticas não têm muita credibilidade junto ao
povo”, observa.
Na avaliação de Braide, é exatamente por isso que o cidadão que investiu
com muito esforço para adquirir um eletrodoméstico, teme perdê-lo numa situação
de caos. “O que mais revolta o povo, é saber que o caos se arrasta por muitos
anos e nunca encontraram uma solução para o problema”, lamenta.
Ao analisar as causas dos danos provocados pela chuva que caiu sobre São
Luís, Eduardo Bride apontou soluções que podem ser realizadas, no sentido de
diminuir as consequências dos eventos naturais, como construção das
macrodrenagens e das valas, que dever feitas em diversos locais da capital
maranhense.
“O político não tem
interesse em fazer obras que o povo não está olhando, como é o caso das obras
de saneamento básico e da macrodrenagem. O prefeito João Castelo tentou
resolver o problema de alagamento na área do Canal do Coroado. Mas é preciso
que a Prefeitura limpe as galerias para a obra funcionar”, sugere.
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