quarta-feira, 11 de junho de 2014

ALIANÇAS COM A CORRUPÇÃO DERRUBAM DILMA ROUSSEF – O PT PERDE A CONFIANÇA DO BRASIL

Um vídeo divulgado nos blogs de Ricardo Santos e Valdemar Ter mostra um prefeito cobrando na cara do candidato “compromissos” não cumpridos para apoiar sua candidatura. Não pode haver prova de corrupção eleitoral maior que esta,

JM Cunha Santos

 
A liberdade de imprensa, alcançada depois da ditadura militar, levou os corruptos, condenados ou não, para aparelhos de TV instalados nas casas das pessoas. O jornalismo na internet, além de postagens pontuais no twitter e no facebook, coloca as novas gerações no centro dos debates políticos. Garotos de 16 anos começam a entender como a corrupção lhes rouba alimento, educação e saúde de qualidade, segurança, empregos e futuro.
Em São Paulo, o PT se permite alianças políticas com Paulo Maluf, um homem caçado por corrupção pela Interpol, para dizer o mínimo. Na eleição passada, Lula fez gravações pedindo votos para políticos que acabavam de deixar a prisão por crime de corrupção. A “corrupção revolucionária do PT”, para usar uma expressão de Arnaldo Jabor, começa a merecer o escárnio da classe média e de uma juventude que em número cada vez maior tem acesso à internet.
No Maranhão, um dos aliados de Dilma, Edinho Lobão, propõe a compra de denúncias contra seu principal adversário político, Flávio Dino, a R$ 20 mil, num programa da Rádio Mirante. E isto, se acontecesse num país sério, bastaria para cassar a concessão da Mirante e interditar essa candidatura. E, no entanto, nada acontece.
O governo do Maranhão vive atolado em denúncias de corrupção, mas para Lula e Dilma isso não importa. Um vídeo divulgado nos blogs de Ricardo Santos e Valdemar Ter mostra um prefeito cobrando diretamente ao candidato do governo “compromissos” não cumpridos para apoiar sua candidatura. Não pode haver prova maior de corrupção eleitoral que esta. E, mais uma vez, nada acontece.
Para não morrer, não continuar recebendo ameaças e manifestações de racismo, o ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que mandou para a cadeia os réus do Mensalão, teve que apressar sua aposentadoria.
Veja abaixo o quanto os corruptos assaltaram este país:  
CASO: Máfia dos fiscais
ROMBO: R$ 18 milhões
QUANDO: 1998 e 2008
ONDE: Câmara dos vereadores e servidores públicos de São Paulo.
Comerciantes e ambulantes (mesmos aqueles com licença para trabalhar) eram colocados contra a parede: se não pagassem propinas, sofriam ameaças, como ter as mercadorias apreendidas e projetos de obras embargados. O primeiro escândalo estourou em 1998, no governo de Celso Pitta. Dez anos mais tarde, uma nova denúncia deu origem à Operação Rapa.
9. Olha essa mesada!
CASO: Mensalão
ROMBO: R$ 55 milhões
QUANDO: 2005
ONDE: Câmara Federal
Segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo Lula. Dos 40 envolvidos, apenas três deputados foram cassados. A conta final foi estimada em R$ 55 milhões, mas pode ter sido muito maior.
8. Siga aquela ambulância
CASO: Sanguessuga
ROMBO: R$ 140 milhões
QUANDO: 2006
ONDE: Prefeituras e Congresso Nacional
Investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias, superfaturadas em até 260%. Membros do governo atuavam nas prefeituras para que empresas ligadas à Planam ganhassem as licitações. Nenhum dos três senadores e 70 deputados federais envolvidos no caso perdeu o mandato.
7. Pobre Amazônia
CASO: Sudam
ROMBO: R$ 214 milhões
QUANDO: 1998 e 1999
ONDE: Senado Federal e União
Dirigentes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema, renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011.
6. Navalha na carne
CASO: Operação Navalha
ROMBO: R$ 610 milhões
QUANDO: 2007
ONDE: Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia
Atuando em nove estados e no Distrito Federal, empresários ligados à Construtora Gautama pagavam propina a servidores públicos para facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram fraudados. Todos os 46 presos pela Polícia Federal foram soltos.
5. Bilhete premiado
CASO: Anões do orçamento
ROMBO: R$ 800 milhões
QUANDO: De 1989 a 1992
ONDE: Congresso Nacional
Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado João Alves.
4. Cadê o fórum?
CASO: TRT de São Paulo
ROMBO: R$ 923 milhões
QUANDO: De 1992 a 1999
ONDE: Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
O Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, perdeu a licitação para a construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. A vencedora, Incal Alumínio, deu os direitos para o empresário Fabio Monteiro de Barros. Mas uma investigação mostrou que Fabio repassava milhões para o Grupo OK, com aval de Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, ex-presidente do TRT-SP.
3. Precinho camarada
CASO: Banco Marka
ROMBO: R$ 1,8 bilhão
QUANDO: 1999
ONDE: Banco Central
Com acordos escusos, o Banco Marka, de Salvatore Cacciola, conseguiu comprar dólar do Banco Central por um valor mais barato que o ajustado. Uma CPI provou o prejuízo aos cofres públicos, além de acusar a cúpula do BC de tráfico de influência, entre outros crimes. Cacciola foi detido em 2000, fugiu para a Itália no mesmo ano e, preso em Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deportado.
2. Chama o Van Helsing
CASO: Vampiros da Saúde
ROMBO: R$ 2,4 bilhões
QUANDO: De 1990 a 2004
ONDE: Ministério da Saúde
Empresários, funcionários e lobistas do Ministério da Saúde desviaram dinheiro público fraudando licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos. Propinas eram pagas para a Coordenadoria Geral de Recursos Logísiticos, que comandava as compras do Ministério, e os preços (bem acima dos valores de mercado) eram combinados antes. Todos os 17 presos já saíram da cadeia.
1. Manda pra fora
CASO: Banestado
ROMBO: R$ 42 bilhões
QUANDO: De 1996 a 2000
ONDE: Paraná
Durante quatro anos, cerca de US$ 24 bilhões foram remetidos ilegalmente do antigo Banestado (Banco do Estado do Paraná) para fora do país por meio de contas de residentes no exterior, as chamadas contas CC5. Uma investigação da Polícia Federal descobriu que as remessas fraudulentas eram feitas por meio de 91 contas correntes comuns, abertas em nome de “laranjas”. A fraude seria conhecida por gerentes e diretores do banco. Foram denunciados 684 funcionários - 97 foram condenados a penas de até quatro anos de prisão. O estado obteve o retorno de arrecadação tributária de cerca de R$ 20 bilhões.
Embora alguns desses escândalos antecedam ao primeiro governo Lula, a grande maioria dos políticos neles envolvidos não foi parar na cadeia e passou a fazer parte do arco de alianças do PT. O fim da censura, que parecem estar querendo ressuscitar no Maranhão e a presença da internet e das redes sociais, permite ao povo brasileiro tomar conhecimento da corrupção escancarada que assola a Nação.
E, mesmo cavalgando eleitoralmente em programas sociais, o PT perde votos e a confiança do Brasil.
 Fontes: Andre Carraro, professor do departamento de  economia da Unversidade Federal de Pelotas e especialista em corrupção, Museu da Corrupção, Controladoria-Geral da União, ONG Transparência Brasil, site Consultor Jurídico, Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo.

2 comentários:

  1. Oz Plutan Vlaskoviskonovisk11 de junho de 2014 às 10:08

    Chego a ter ânsia de vômito por este Brasil emporcalhado de corrupção e um Zé povinho completamente ignorante, mesmo com o surgimento da Internet.

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