JM
Cunha Santos
Márcio Jerry denunciou baixarias.
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O
sentimento de elevação pessoal e profissional perceptível no jornal “O Estado
do Maranhão”, na coluna “Estado Maior”, quando divulga as baixarias vomitadas
em via pública pelo candidato do governo, Edinho Lobão e denunciadas pelo
presidente do PC do B, Márcio Jerry, deixam o jornalismo desse Estado bem
abaixo do nível da honra.
E
bem abaixo do nível da honra se situa a linguagem de bordel de quinta classe
com que o inimigo público número da imprensa maranhense, Edinho Lobão, insulta
seu adversário, Flávio Dino, chamando-o de ateu, comunista, mentiroso e escroto.
Recorre, então, a expressões muito caras aos torturadores e dedos-duros da
extinta ditadura militar contra os defensores da liberdade. Logo ele, que silenciou
humilhado diante da governadora do Maranhão que, conforme noticiou fartamente a
imprensa, o tratou de “doido” e por expressões menos publicáveis quando veio à
baila o assunto quatro bilhões de reais do BNDES.
Chamar
de vagabundo um maranhense que sem qualquer desonra exerceu durante doze anos a
função de juiz federal e foi o mais jovem presidente dessa categoria no país, eleito
o melhor deputado federal do Brasil, é, antes de tudo, expor o perigo que corre
o Estado se acontecer a eleição bilionária de quem só fala em bilhões, mas
parece não ter gasto um só tostão em educação política e educação pessoal.
Os
ataques à família do adversário, à mãe do adversário, ao pai e ao filho ferido
de morte, o uso abusivo da mentira, da injuria e da difamação, lançados de
helicópteros ou divulgadas através da imprensa do escritor José Sarney, só servem
para mostrar que esse candidato está no lugar errado, na terra errada, na hora
errada, além do erro monumental que cometeu a governadora Roseana ao aceitar a
imposição dessa candidatura.
Diga-se,
pois, ao “Blade Lobão, o Caçador de Jornalistas” que isso aqui é terra de
poetas, é berço incontestável de cultura e erudição, não é um cabaré num
território isolado de vassalagem e corrupção. E essa não é a linguagem das
relações políticas dos maranhenses; é linguagem de rufiões e proxenetas, não de
quem se candidata a governar um Estado muitas vezes considerado berço cultural
deste país.
O
candidato e sua imprensa se colocam, assim, bem abaixo do nível da honra e da
dignidade que merecem o Maranhão.
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