sábado, 2 de agosto de 2014

JORNALISMO E POLÍTICA BEM ABAIXO DO NÍVEL DA HONRA

JM Cunha Santos

Márcio Jerry denunciou baixarias.
O sentimento de elevação pessoal e profissional perceptível no jornal “O Estado do Maranhão”, na coluna “Estado Maior”, quando divulga as baixarias vomitadas em via pública pelo candidato do governo, Edinho Lobão e denunciadas pelo presidente do PC do B, Márcio Jerry, deixam o jornalismo desse Estado bem abaixo do nível da honra.
E bem abaixo do nível da honra se situa a linguagem de bordel de quinta classe com que o inimigo público número da imprensa maranhense, Edinho Lobão, insulta seu adversário, Flávio Dino, chamando-o de ateu, comunista, mentiroso e escroto. Recorre, então, a expressões muito caras aos torturadores e dedos-duros da extinta ditadura militar contra os defensores da liberdade. Logo ele, que silenciou humilhado diante da governadora do Maranhão que, conforme noticiou fartamente a imprensa, o tratou de “doido” e por expressões menos publicáveis quando veio à baila o assunto quatro bilhões de reais do BNDES.
Chamar de vagabundo um maranhense que sem qualquer desonra exerceu durante doze anos a função de juiz federal e foi o mais jovem presidente dessa categoria no país, eleito o melhor deputado federal do Brasil, é, antes de tudo, expor o perigo que corre o Estado se acontecer a eleição bilionária de quem só fala em bilhões, mas parece não ter gasto um só tostão em educação política e educação pessoal.
Os ataques à família do adversário, à mãe do adversário, ao pai e ao filho ferido de morte, o uso abusivo da mentira, da injuria e da difamação, lançados de helicópteros ou divulgadas através da imprensa do escritor José Sarney, só servem para mostrar que esse candidato está no lugar errado, na terra errada, na hora errada, além do erro monumental que cometeu a governadora Roseana ao aceitar a imposição dessa candidatura.
Diga-se, pois, ao “Blade Lobão, o Caçador de Jornalistas” que isso aqui é terra de poetas, é berço incontestável de cultura e erudição, não é um cabaré num território isolado de vassalagem e corrupção. E essa não é a linguagem das relações políticas dos maranhenses; é linguagem de rufiões e proxenetas, não de quem se candidata a governar um Estado muitas vezes considerado berço cultural deste país.
O candidato e sua imprensa se colocam, assim, bem abaixo do nível da honra e da dignidade que merecem o Maranhão.

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