JM
Cunha Santos
Governadora Roseana Sarney |
Viu
demais quem viu propaganda política ilegal no Band-aid com a inscrição Lobão
Filho na mão da governadora. O Band-aid era uma tentativa de encobrir o nome
que já estava tatuado lá, antes do candidato se jactar de responsável pela
entrada de R$ 4 bilhões no Estado e, ainda por cima, informar que 3,2 bilhões
ainda não foram gastos, ou seja, voaram, sumiram, desapareceram no ar.
Usa
Band-aid quem está ferido, machucado e, inapelavelmente, irritado com quem o
feriu ou machucou. E a imprensa noticiou que Roseana Sarney soltou os cachorros
para cima de Edinho Lobão depois do fatídico e raquítico comício de Sucupira do
Norte. Assim, aquele Band-aid na mão da governadora não é uma propaganda, é uma
revelação, uma denúncia, um aviso de não mexe mais comigo ou, então, vai se dar
mal. Com ele, a governadora tentou apagar qualquer lembrança do candidato que lhe
empurraram, mas não escolheu nem jamais engoliu.
Desmontado
o vocábulo inglês, está ali um pedido de ajuda (AID). Roseana pode estar
pedindo ajuda para se livrar do candidato e ninguém está ouvindo o pedido de
socorro da governadora. Band-aid é curativo, é proteção para quem se meteu ou
meteu a mão onde não devia. E, embora uma de suas vantagens seja tornar
possível cobrir ferimentos sem o auxílio de ninguém, Edinho fere muito, bate
muito, às vezes mais no governo que na oposição.
Ademais,
se verificarmos com um pouco mais de atenção, o curativo está na altura daquele
dedo, o dedo maior, o que usamos para mandar alguém às favas ou tomar onde as
patas tomam, o que diz “vá encher o saco de outro, vá se danar”.
Fock
you.
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