Editorial,
JP 11 de setembro
Cercado
de denúncias de corrupção, o governo do Estado insiste em castigar o povo de
São Luís. Exatamente o povo que no Maranhão mais tem manifesto a vontade de por
fim ao Império do último coronel do Brasil, José Sarney. Ataca o povo e ataca o
prefeito, não firma qualquer tipo de convênio com a cidade e conseguiu arrancar
à Prefeitura R$ 40 milhões em apenas 1 ano e 8 meses.
A
crise econômico-financeira dos municípios brasileiros é, naturalmente, também a
crise de São Luís. Mas apenas com recursos próprios e solitária parceria com o
governo federal, sem qualquer ajuda do Estado, o que só acontece aqui, a
evolução administrativa do município é inegável. Evolução que se percebe na
saúde pública, onde novas unidades são inauguradas e outras recuperadas. O
esforço do prefeito Edivaldo faz vislumbrar a solução para um dos problemas
mais crônicos da capital do Estado: os hospitais de emergência já não são
depósitos de doentes e as consultas, hoje, são marcadas em mais de 20 diferentes
pontos da capital.
A
educação no município também evoluiu, com criação de vagas para mais 25 mil
alunos e transporte escolar garantido a 5 mil estudantes. O governo só
entregou ônibus escolares depois que a
oposição descobriu que eles existiam. A recuperação gradativa da malha viária
da capital é outra conquista histórica, assim como as intervenções que melhoram
o fluxo do trânsito. E nada menos que 21 mil moradias serão entregues até o
final da gestão do prefeito Edivaldo.
Mas
talvez o que mais irrite o governo do Estado seja a honestidade do prefeito
Edivaldo. Enquanto o prefeito está em primeiro lugar em Transparência, em todo
o Brasil, um verdadeiro prêmio de combate à corrupção, o governo e seus
governantes não saem mais do noticiário policial. Por isso, Edvaldo pode
comemorar junto com sua família, em uma festa suntuosa, o aniversário de São
Luís. Entre os do governo, há os que se saírem nas ruas fatalmente serão
vaiados.
E
esta semana a irritação aumenta. O prefeito estará entregando à população um
conjunto de realizações: escolas, unidades habitacionais, praças, títulos de
propriedade, unidades de saúde e casas de assistência social. E o governo
prometeu, mas não construiu ou não terminou a Ponte 4 Centenário, a Avenida
Metropolitana, a Via Expressa, dentre outras obras.
Faz
o governo do Estado, em São Luís, uma única e grande obra: furar a cidade. A
Caema cava em São Luís, a exemplo do Renascença I, buracos que nunca vai tapar.
E, enquanto a Caema cava a cidade, o governo do Maranhão cava para si mesmo um
destino incerto e perigoso. Parecido com aquele do romance de Dostoievsky,
Crime e Castigo.
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