Essa
gente ainda está viva, tão viva que estamos assistindo, estupefatos, ao
monitoramente policial de familiares do candidato Flávio Dino.
JM
Cunha Santos
De
forma recorrente e historicamente, o IBOPE tem sido acusado de servir à
manipulação do processo eleitoral, de fabricar dados falsos em pesquisas
científicas para beneficiar candidaturas apoiadas pelo governo e de vender
resultados ao gosto do cliente. E vem aí mais uma mentira, adiantada em comício
forçado com a presença de funcionários de secretarias de Estado ameaçados de
exoneração, pelo coordenador da campanha de Edinho Lobão, Joaquim Haickel.
Há
poucos dias, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, disparou: “Montenegro vende
até a mãe dele”. Por conta dessa constante manipulação de dados, a TV Record,
em uma série de reportagens, acusou Carlos Augusto Montenegro de ter ficado
bilionário comandando negócios suspeitos e com o envio de dinheiro para
paraísos fiscais.
DOIS
GOLPES
Aliado
da Rede Globo, que quase “deselegeu” Leonel Brizola nessas manipulações, o
IBOPE foi acusado pelo apresentador Luís Datena, no programa Brasil Urgente, da
Band, de ser um instituto fraudulento e já em abril de 2014 o jornalista Paulo
Franco acusou o instituto de forjar dados científicos dependendo do interesse
de quem paga a pesquisa.
Paulo
Franco, com base em matéria assinada pelo jornalista Ricardo Koscho, conta que
nos dias que antecederam o golpe militar o IBOPE foi contratado para fazer
pesquisas para que os golpistas se cientificassem sobre qual seria a opinião
pública em relação ao governo João Goulart, as anunciadas reformas de base e as
intenções de votos, caso Jango se candidatasse às próximas eleições. O
resultado dessas pesquisas foram escondidos a sete chaves pelo IBOPE e pelas
entidades que o contrataram durante 50 anos.
As
pesquisas mostravam exatamente o contrário do que era alardeado pela mídia e
pelas instituições que apoiavam o golpe militar. Pelo que se sabe, o IBOPE
entregou a documentação da pesquisa em 2003 para serem preservadas nos arquivos
do pensador anarquista Edgard Leenrot. O resultado era que 69 % da população
brasileira aprovava o governo João Goulart, as intenções de votos, caso se
candidatasse era 50% e 59 % aprovavam as reformas propostas.
Ricardo
Koscho, jornalista e colunista do R7, levantou a seguinte questão na matéria
que serviu de combustível para a postagem de Paulo Franco: “A divulgação dessas
pesquisas teria alterado o rumo dos acontecimentos, já que para derrubar Jango
um dos principais argumentos utilizados pelos golpistas foi a fragilidade do
presidente e de seu governo diante do “perigo comunista” que ameaçava o país”.
Em
outras palavras, o IBOPE contribuiu para a instalação do regime de terror, para
os 20 anos de censura, tortura e atos de exceção que o país viveu. Inclusive
com a contribuição de gente muito importante para o processo eleitoral no
Maranhão de hoje, como José Sarney e o ministro Edison Lobão. Essa gente ainda
está viva, tão viva que estamos assistindo, estupefatos, ao monitoramento
policial de familiares do candidato Flávio Dino.
Nas
aferições do IBOPE não dá para acreditar, pois sabem todos tratar-se de um
Instituto que só costuma revelar a realidade das pesquisas na última semana das
eleições, depois de ser desmentido por dados científicos aferidos por outros
institutos. Ajudou o golpe militar no Brasil e participa, agora, de uma
tentativa de golpe eleitoral no Maranhão.
kkkkkkkkkkkkkkkk patetico hein cunhão se flavio dino vai ganhar a eleição porque tanto medo dessa pesquisa do ibope ? e me diz uma coisa cunhão ja viu que teu candidato caostelo ta com uma ação no tj te prepara pra ir la defender o teu candidato
ResponderExcluirVocê é tão anônimo quanto suas idéias.
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