Uma
sucessão de escândalos coloca autoridades maranhenses sob vigilância policial e
de dois poderes da República.
JM
Cunha Santos
A
situação é a seguinte: O ministro Teori Zavasck acaba de liberar o homem bomba
da Petrobrás, Paulo Roberto Costa para depor na CPI Mista do Congresso Nacional.
Diferente da Polícia Federal, esse é um inquérito que não corre sob segredo de
Justiça, embora o acusado tenha o direito de calar diante de qualquer pergunta.
A
Nação mantém os olhos voltados para o Maranhão, estado que tem a governadora e
o Ministro das Minas e Energias, Edison Lobão, pai do candidato Edinho Lobão,
citados no depoimento do ex-diretor da Petrobrás preso nas dependências da PF
de Curitiba desde o dia 20 de março. Se falar, fatalmente suas revelações virão
à tona, o que pode provocar uma hecatombe política no país e, principalmente,
no Maranhão. Zavascky é o ministro que havia mandado soltar 12 presos da
Operação Lava Jato, mas se arrependeu e mandou recolher todos à prisão
novamente.
O
STJ
Outra
notícia, que vem de Curitiba, é que nos próximos dias o Superior Tribunal de
Justiça deve decidir se abre inquérito contra a governadora Roseana Sarney e um
grupo de altos funcionários do governo do Maranhão, acusados pela contadora do
doleiro Alberto Yussef, Meire Poza, de participar de um suposto esquema de
propina, no valor de R$ 6 milhões para liberar um precatório de R$ 120 milhões
para a Constran no episódio que se convencionou chamar “Escândalo das Malas
Pretas”.
Em
outras palavras, autoridades do Maranhão estão sob as vistas da Polícia
Federal, do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e de uma
Comissão de Inquérito instalada no Congresso Nacional.
Que
vergonha! O Maranhão não merece isso.
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