Depois de confessar a morte da técnica de enfermagem
Wilna de Paula Costa, de 29 anos, o assassino confesso assumiu a morte de outra
técnica de enfermagem, Mayara de Sousa Amorim, de 19 anos, que morava em
Pedrinhas e se dirigia para o trabalho no dia em que foi estuprada e morta por
Marco Aurélio Teixeira Silva, no mês de fevereiro deste ano.
A técnica de enfermagem Mayara Amorim trabalhava no
Hospital São Domingos e desapareceu por volta das 5h do dia 6 de fevereiro, uma
sexta-feira, quando aguardava o ônibus para ir ao serviço. O corpo dela foi
localizado na manhã do dia seguinte, ainda com a farda do hospital, amarrada e
com sinais de estrangulamento.
Na casa dele, segundo informações de familiares da
vítima, a polícia encontrou a Carteira de Identidade e cartões bancários da
técnica de enfermagem.
Um tio de Mayara, líder comunitário da comunidade Rio
Grande, pediu empenho da Secretaria de Segurança Pública do estado para
elucidação do crime. Mesmo após a revelação do assassino, ele não descarta a
participação de uma outra pessoa no homicídio. A polícia informou que vai continuar
as investigações.
Marco Aurélio confessou ter assassinado a própria
esposa em 2006, utilizando um fio elétrico para estrangular a mulher. Mesmo
modus operandi empregado na morte de Wilna e de Mayara.
Pela morte da mulher dele, Marco Aurélio cumpria pena
em regime semiaberto e antes era interno do Presídio São Luís 1 (PSL 1), após
ter sido condenado a 36 anos de detenção.
Com a confissão detalhada da morte de Mayara, sobe
para três os homicídios praticados por ele contra mulheres, o que já o leva a
ser considerado um “serial killer” ou matador em série. E, de acordo com a
polícia, não é descartado que esse número possa crescer.
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