Por Flávio Dino
Desde o começo do nosso governo, a
nossa equipe tem trabalhado com duas diretrizes essenciais que fixei: mais
capacitação para o povo e mais produção para todos. Daí se extraem múltiplas
políticas e ações, como os investimentos de R$ 500 milhões com a infraestrutura
educacional do nosso Estado, que faremos neste e no próximo ano, preparando-nos
para um salto de décadas, depois de um longo período de trevas. É evidente,
contudo, que somente capacitação não consegue gerar qualidade de vida às
pessoas, disso derivando a permanente preocupação que temos com investimentos
públicos e privados aptos a gerar oportunidades. Falo de oportunidades reais,
não de ilusões supostamente grandiosas, que em décadas só serviram para gerar
votos e lucros para os poucos privilegiados de sempre.
No rumo do desenvolvimento inclusivo,
um foco prioritário é retomar com toda a força a vocação do Maranhão para a
produção agrícola e pecuária. Cortado por rios perenes e permeado de terrenos
próprios ao cultivo, há inúmeros exemplos de áreas propícias ao desenvolvimento
da agricultura em nosso território que não receberam a atenção devida do Poder
Público.
Na manhã de ontem, estive com o
vice-governador Carlos Brandão no município de São Mateus para a retomada de
investimentos no projeto Salangô, que vai aumentar a produção nos mais de 2.000
hectares às margens do rio Mearim. Em parceria com a prefeitura da cidade, o
Governo do Maranhão está agindo em uma área que foi abandonada, ou por descaso,
ou por tenebrosas transações jamais explicadas. Demonstramos, assim, o nosso
compromisso com a reestruturação de projetos capazes de recolocar o Maranhão na
rota do desenvolvimento, desta feita com eficiência e seriedade.
Não obstante o longo tempo que se
passou desde o lançamento do Salangô em 1993, muito pouco foi feito. As imagens
de galpões, canais e extensas áreas abandonadas dão o testemunho da frustração
dos sonhos de tanta gente. Exemplos como esse são sintomas da desarticulação de
nossas cadeias produtivas, substituídas pela equivocada aposta na economia de
enclaves e em uma base produtiva pouco diversificada. O resultado disso é que o
Maranhão, apontado por Celso Furtado como a porção mais promissora do Nordeste
nos seus escritos dos anos 50 e 60, ficou para trás em relação a Estados com mais
obstáculos impostos pela natureza.
Mas olhamos para o futuro com muita
confiança e esperança. O Governo do Estado vive um novo momento, em que não há
mais omissão quanto às questões importantes para o desenvolvimento do Maranhão
e dos maranhenses. Como mais um sinal de mudança, sob a coordenação do
Vice-Governador Brandão e da Secretaria de Agricultura investiremos R$ 3
milhões para reestruturar o projeto Salangô. Esse investimento será traduzido
na recuperação de estradas e estações de bombeamento, na limpeza e reforma dos
canais secundários e terciários, entre outras melhorias. Vamos abranger ainda a
regularização fundiária de todo o território, o licenciamento ambiental que
está pendente para a região e fornecer assistência técnica aos pequenos e médios
agricultores.
Nós acreditamos no potencial do
Maranhão e, sobretudo, temos a convicção de que suas riquezas são capazes de
colocar o Estado como destaque pela superação dos índices sociais negativos.
Começamos há poucos meses a trilhar a estrada que nos levará a um novo modelo
de desenvolvimento. O Maranhão será exemplo do Brasil que dá certo.
Gosto da forma como se posiciona o Sr. Governador Flávio Dino. É claro que é importante a recuperação do Projeto Salangô para a transformação do Maranhão em um grande Estado, com o resgate da auto estima dos maranhenses. O o governador tem o nosso aplauso.
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