Governador Flávio Dino assina ordem de serviço para a construçãoda Estrada do Peixe ao lado do secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto. Fotos: Karlos Geromy |
“Essa estrada é um sonho de muitos que lutaram, mas não puderam ver.
Hoje presenciamos o sonho de gerações. São mais de sete mil pessoas de 13
povoados sendo diretamente beneficiados com esta obra”, disse Elizeu Silva,
presidente da Associação de Psicicultores de Itans, povoado de Matinha. No
sábado (22), o governador Flávio Dino anunciou R$ 15,5 milhões para Itans que
serão destinados à pavimentação da Estrada do Peixe e a construção de uma
fábrica de gelo que irão facilitar o escoamento e aumentar a produção de peixe
de um dos principais municípios da Baixada Maranhense.
Os lagos e açudes de Itans eram utilizados para plantar arroz, milho,
mandioca, em produções familiares que chegavam a R$ 70 por mês. Há 6 anos, com
a chegada da assistência técnica, o município descobriu o potencial regional da
piscicultura. O povoado produz anualmente 1.776 toneladas de peixe, gerando uma
receita líquida anual de mais de R$ 4 milhões, o que contribui para que o PIB
de Matinha seja considerado um dos maiores da Baixada Maranhense.
O Governo do Estado investe em ações que priorizam o potencial da cadeia
produtiva. Flávio Dino acredita que o desenvolvimento do Maranhão começa com a
assistência técnica que chega aos pequenos e médios produtores da Agricultura
Familiar. “Estamos lutando para que atividades como essas cresçam para que a
economia maranhense possa se consolidar. Os moradores de Itans aguardavam há
décadas essa estrada e hoje nós estamos felizes por realizar este sonho que
trará muitos benefícios à comunidade e a todo o Maranhão”, disse o governador
Flávio Dino.
A produção de peixes em Itans é comercializada em São Luís, Teresina,
Imperatriz e outros municípios do Maranhão. A construção da estrada de 16 km,
autorizada pelo governador Flávio Dino, liga o povoado à cidade de Matinha,
assegura melhorias no transporte da população e aumenta o potencial da
comercialização dos peixes. “No período de chuva a estrada de terra alaga, os
carros ficam presos e os produtores prejudicados com a dificuldade no trajeto.
A nova estrada assegura o direito de ir e vir com dignidade para esta
comunidade, aumentando a produção e a economia em toda a região”, disse o
secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto.
Máquinas preparadas para o início da construção da Estrada do Peixe. |
Assistência Técnica
O conhecimento sobre o manejo ideal das rações, a pesagem dos peixes, o período
adequado para a pesca chegou ao povoado através da atuação do Sebrae e Banco do
Brasil, em parceria com o Governo do Estado, através da Agência Estadual de
Pesquisa Agropecuária (Agerp). “Estamos imersos nesta comunidade, ensinando os
produtores as técnicas de pesca, de manejo e comercialização. A construção
desta estrada potencializa a produção e a economia do Maranhão”, disse João
Martins, diretor do Sebrae.
Natural de Itans, Rui Ferreira morou em São Luís e há seis anos retornou
ao povoado ao perceber o potencial pesqueiro da região. O piscicultor afirma
que a produção familiar permite que ele consiga conciliar melhor a tríade:
trabalho, família e melhores condições de vida. Rui produz semestralmente 30
toneladas de peixe, o que chega à média de R$ 140 mil reais por ano. A
atividade atrai jovens como Élita Silva, que com 23 anos cria peixes em uma
propriedade familiar. A produtora afirma que com a chegada da assistência técnica
e das consultorias especializadas, as condições de vida ficaram ainda melhores
em Itans.
A garantia do escoamento da produção é uma das metas do governador
Flávio Dino para o desenvolvimento da Agricultura Familiar nos municípios do
Maranhão. “Produtividade e escoamento precisam andar juntos. A estrada antiga
inviabilizava a comercialização em sua totalidade. A construção da Estrada do
Peixe aumentará a produtividade, a renda e valorizará ainda mais a região”,
afirmou Adelmo Soares, secretário de Estado da Agricultura Familiar.
Participaram da solenidade, deputados estaduais, secretários estaduais e
municipais, prefeitos, vereadores, lideranças da Baixada Maranhense,
produtores, técnicos e representantes do Sebrae, Agerp e Banco do Brasil.
Governador Flávio Dino, ao lado prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão, e do vice-governador Carlos Brandão, inaugura o sistema de água do bairro Alto da Vitória. |
Governador inaugura, vistoria e anuncia obras em São Mateus
No sábado (22), o Governador Flávio Dino também esteve na cidade de São Mateus
do Maranhão e cumpriu mais três compromissos: vistoriou o andamento das obras
do programa Mais Asfalto, na Avenida Antônio Pereira, que é paralela à BR-135;
inaugurou o sistema de abastecimento de água do bairro Alto da Vitoria e também
inaugurou o Complexo Esportivo do bairro Vila Barreto.
Ao todo, o Mais Asfalto vai recuperar e pavimentar 10 km de vias urbanas
em São Mateus. “O Governo do Estado está nos ajudando muito! Em apenas sete
meses a gente vê muito bem a diferença que o governo Flávio Dino faz no apoio
aos municípios”, afirmou o prefeito da cidade, Miltinho Aragão.
Obras já em andamento na avenida Antônio Pereira, em São Mateus. |
Iema e Salangô
Ainda em São Mateus do Maranhão, o governador Flávio Dino fez anúncio de
investimentos importantes para região que abrange cidades como Miranda do
Norte, Matões, Bacabal e Coroatá.
A primeira foi viabilização, por meio do Instituto de Colonização e
Terras do Maranhão (Iterma), de terreno de 2,5 hectares para a construção do
Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) em São
Mateus. O Iema vai oferecer ensino profissional de níveis médio e superior e
todas as modalidades. “As obras começam ainda este ano”, afirmou o governador.
Flávio Dino também anunciou o investimento de R$ 1 milhão no projeto de
irrigação Salangô. O recurso será utilizado para limpar o canal e promover a
regularização fundiária para as famílias de agricultores atendidas no projeto.
Esse processo também está sob a responsabilidade do Iterma. “Serão mais de 300
famílias beneficiadas com regularização fundiária”, disse o presidente do Iterma,
Mauro Jorge.
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