Editorial
JP, 5 de dezembro
Um
fato historicamente raro para muitos governantes brasileiros e, provavelmente,
inédito entre governantes do Maranhão: o governador Flávio Dino, após um ano de
mandato, tem a aprovação de 65 % da população e, mais que isso, 72 % dos
entrevistados acham que a administração está sendo igual ou melhor do que
esperavam. Talvez melhor do que pareceria possível.
É
um governo que se destaca nacional e internacionalmente, que atrai a
curiosidade da mídia pelos motivos mais diversos. Ainda ontem foi entrevistado
por um conjunto de nove emissoras de rádio, em São Luís, com retransmissão para
mais de 50 no interior do Estado.
É
que Flávio Dino se tornou governador num momento de grave conturbação política
no país, no qual a oposição pede o impeachment da presidente, em que a espada
da Justiça paira, como um pêndulo, sobre as cabeças de gestores públicos e de
destacadas lideranças nacionais, em que os presidentes da Câmara e do Senado
são investigados pela Polícia Federal, de muitas prisões e o desbaratamento de
organizações criminosas com sede no poder público.
Governa
em hora de grave crise econômica no país e que atinge todos os setores,
públicos e privados, no qual se realçam o desemprego, as demissões, a carestia e
o descrédito comercial do Brasil lá fora. Mesmo assim, transmite força e fé,
economiza R$ 300 milhões em supérfluos e privilégios num único ano, reconstitui
o sistema de segurança, constrói e reforma hospitais, dignifica a tarefa e os
salários dos professores, desencadeia, com sucesso, um plano de reestruturação
dos combalidos índices de desenvolvimento humano no Estado.
Em
meio à crise, o governo constrói e reforma escolas em todos os municípios, pavimenta
mais de 100 cidades com o plano Mais Asfalto; Na capital, São Luís, até sua
ascensão ao governo completamente abandonada, investe em saúde pública,
pavimentação e educação.
Flávio
Dino parece saber que o governo precisa ter os pés no chão, equacionar, milimetricamente,
cada um de seus investimentos, que neste momento de crise não há espaços para
superficialidades. E o seu, de todos os governos até hoje, é o que mais gerou
expectativas, porque representa a ruptura definitiva com um poder alongado e
corrupto que manteve o Maranhão, durante décadas, na condição de estado mais
pobre do país.
Essa
popularidade tem vínculo também com o resguardo da decência pública. O governo
tem o primeiro lugar em transparência no país, honestidade num território que
foi demasiadamente esfolado pela propina, pelo superfaturamento e pelo suborno.
O governo tomou para si a tarefa de combater a corrupção, desativou uma cultura
política centrada na improbidade e não mais permitiu que desvios de conduta
afetassem a qualidade de vida do povo maranhense. Por isso está aprovado.
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