Quem
se indispõe com o Judiciário é quem dá trabalho para juiz e, no caso dos
Sarney, é processo que não acaba mais.
Editorial JP, 20 de abril
A medida de um líder político não pode
ser sua capacidade de esconder ideias, omitir suas convicções, “ficar na moita”
para se dar bem. Fica difícil acreditar em homens que não tem sequer a coragem
de externar o que pensam quando o que pensam se mostra menos lucrativo. São
esses cujo comportamento sinuoso os leva a jurar que o branco é azul quando têm
a convicção de que é branco. Erasmo de Rotterdam descrevia bem esse tipo de
potentado político, que, sem nenhuma vocação para operar mudanças positivas na
sociedade, tanto tempo passam sem dizer o que realmente pensam que só conseguem
pensar no que a seus cofres convém.
Depois da aprovação do prosseguimento do
processo de impeachment da presidente Dilma na Câmara, ouve-se muito na mídia
sarneisista o projetar de males e desastres para o Maranhão e para o governador
Flávio Dino, como se possível fosse fazer a esse Estado pior do que fizeram ao
longo de meio século. O posicionamento corajoso, leal e ideológico do
governador Flávio Dino deve é servir de alerta contra os políticos que, como
camaleões cor de rosa, se adaptam às cores de qualquer ambiente. Essa, afinal,
é a gênese mais escrota do fascismo.
As aves de mau agouro juram que Roseana
Sarney será ministra, juram que nesse novo quadro vão vencer as eleições
municipais nos grandes colégios eleitorais do Estado. Estão, de novo, sonhando
com a fraude e a corrupção no que chamam de “alteração no cenário das forças
políticas no Maranhão”, após a votação do impeachment na Câmara Federal.
Sonhar, podem; o que não podem é esperar que uma ocasional substituição de
Dilma Rousseff na Presidência da República mude os humores do eleitor
maranhense (e brasileiro) para com os corruptos e corruptores. Roseana é
investigada na Lava Jato, Lobão também, Sarney foi citado com alguns de seus
ex-ministros, Ricardo foi conduzido e, até prova em contrário, quase todos
nesse grupo estão sendo cozidos na mesma caçarola furada de Eduardo Cunha.
Depois do que aconteceu no Brasil, eleição de corruptos será um fato raro,
fantasmagórico, vampiresco, podem apostar. Os caça-fantasmas estão a postos.
Políticos sérios defendem ideias, não
defendem contas secretas. Quem precisa se adequar a uma nova realidade, em que
a corrupção está ferida de morte, não é o governador Flávio Dino, são estes que
parecem não estar ouvindo o manifesto de revolta do povo brasileiro em cada estado,
cada região. Incontestavelmente, o governador Flávio Dino é hoje uma liderança
nacional, forjada na defesa de princípios e ideias e não no oportunismo
explícito e despudorado que sempre foi marca registrada do grupo Sarney.
Em síntese, quem se indispõe com o
Judiciário é quem dá trabalho para juiz e, no caso dos Sarney, é processo que
não acaba mais. Não é o governador Flávio Dino que desde sua posse tem agido
com Justiça para com os mais humildes do Maranhão. O povo que recebeu o Mais
IDH, o Mais Asfalto, a agricultura familiar de volta, a incorporação de mais
1.500 policiais ao sistema de segurança, o concurso com 3 mil vagas para
professores será o cabo eleitoral natural dos candidatos da coligação que
elegeu Flávio Dino. Roseana e Lobão só poderão oferecer como interventores em
favor de seus candidatos em 2016 Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Delcídio
do Amaral, Jorge Nurkin e Eduardo Cunha. Se já estiverem fora da prisão.
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