Editorial
JP, 30 de agosto
As
recentes pesquisas divulgadas para prefeito de São Luís, além de mostrar a
consolidação do nome de Edivaldo Holanda Júnior como candidato preferencial do
eleitorado confirma que, definitivamente, o grupo político que gravita em torno
do governador Flávio Dino, ganhou força nos últimos três anos.
Os
três candidatos à frente da pesquisa - Eliziane Gama, Wellington do Curso e o
próprio Edivaldo - fazem parte da nação política que desbancou o sarneisismo no
Maranhão, sobrando, para os demais, algumas poucas intenções de votos, o que
demonstra, sobejamente, que o povo abraçou a visão socialista decorrente da
transparência, cuidados sociais e honestidade no trato com a coisa pública.
Esta é a primeira eleição desde que Flávio Dino foi alçado ao governo do Estado
e, mais que a escolha de nomes, estará em julgamento uma nova proposta
administrativa que, conforme dito em artigo pelo governador, amplia os serviços
públicos em saúde, educação, segurança, assistência social, produção e
abastecimento d’água.
Vê-se
logo, no conferir das intenções de votos, que a política sarneisista foi
arrastada para o limbo, pois nenhum dos candidatos ligados ao grupo consegue
ultrapassar um dígito nessas sondagens.. E isso ocorre num momento em que o
Rankig de Eficiência dos Municípios, nova ferramenta lançada pela Folha de São
Paulo, informa que somente 26 % dos brasileiros aprovam a gestão de suas
respectivas prefeituras. Em síntese, a administração do prefeito Edivaldo
Holanda Júnior está em julgamento, numa hora de crise econômica e política
nacional.
Como
divulgado pelo UOL, os municípios espelham alguns dos principais desafios do
país, como o crescimento dos gastos públicos, a dependência de verbas federais,
a perda da dinâmica da indústria e a ascensão do agronegócio. São Luís se
inclui nessa dinâmica, com a novidade de que a eficiência, se ainda não chegou,
está a caminho, o que se deduz da gestão no trânsito, pavimentação asfáltica,
iluminação pública e investimentos práticos e consolidados em saúde e educação.
Diga-se
mais que São Luís esperou durante décadas por uma integração administrativa
entre a capital e o Estado, o que a inclui entre as “cem obras de agosto” que, conforme
dito pelo governador Flávio Dino, “fazem a economia girar e ampliam os direitos
de quem mais sofre com a crise”.
Como
já dissemos, o instinto social que emana dos atos e decisões governamentais
transforma o presente pleito eleitoral em julgamento dos atos e ações, das
propostas, programas e projetos do grupo político que recentemente ascendeu ao
poder. E, com base no que revelam as pesquisas de intenções de votos, estamos
diante da mais completa aprovação em São Luís de um novo momento ideológico e
dessa indiscutível opção pelo social.
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