Editorial
JP, 27 de setembro
Vislumbra-se,
neste ano de 2016, a realização de eleições limpas e seguras. O próprio
secretário de Segurança Pública Jefferson Portela, acompanhado de toda a cúpula
da pasta, percorre o interior do Estado na atitude pioneira de combater a
compra de votos, a agiotagem e a violência, atos e fatos históricos e
corriqueiros no processo eleitoral do Maranhão despoliciado e negligente com a
vontade popular manifesta nas urnas.
Quem
acompanhou a última eleição de Roseana Sarney, presenciou a maré de denúncias
de compra de votos, como o pagamento de contas de água, luz e outras tarifas
públicas em bairros pobres de São Luís e municípios do interior do estado, a
distribuição de medicamentos, dentre outras mazelas a conspurcar o processo
eleitoral e atentar contra a soberania popular.
A
agiotagem que corria solta antes da criação da Superintendência Estadual de
Combate à Corrupção (Seccor), minava recursos das prefeituras mais empobrecidas
do Estado. Assim, lesionava a educação e a saúde, comia com os garfos da
miséria e da impiedade a merenda escolar das crianças e elegia não prefeitos,
mas reféns dos agiotas. A agiotagem foi contida e está sob a permanente
vigilância da polícia para que não mais se altere aqui a vontade popular.
As
notícias de violência física e psicológica, que durante tanto tempo abarrotaram
as mídias maranhenses, não chegaram às páginas dos jornais até essa última
semana da campanha eleitoral. E era uma violência que, quando não patrocinada
pelo próprio poder público, tinha, por trás da omissão de seus agentes, a
orientação e a ordem dos que somente para seus próprios lucros sabiam governar.
Neste
novo momento da política e da polícia maranhense, forças-tarefas estão sendo
distribuídas nos municípios para constranger a fraude e todos os abusos que
serviam para alterar, criminosamente, resultados eleitorais. O que se sente
agora é que a vontade do povo manifesta nas urnas não mais será decomposta para
garantir a eleição de ninguém.
A
par disso, o anúncio feito pelo secretário Jefferson Portela de que os
maranhenses estarão recebendo, aproximadamente, 1.550 novos policiais para as
forças de segurança e que o governador Flávio Dino autorizou, ainda para o
primeiro semestre de 2017, mais 1.000 policiais em concurso público, mostra que
o governo priorizou, de fato, a segurança de seu povo. Os terríveis índices de
criminalidade e violência com que convivemos até 2014 já estão substancialmente
diminuídos. Com essas novas forças incorporadas diminuirão muito mais.
Comprova-se, então, que era tudo uma questão de
vontade política, o querer fazer, o pensar a gestão governamental em acordo com
as necessidades e os interesses do povo do Maranhão. E é isso o que acontece
agora.
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