Equipe do Centro Cirúrgico do Hospital Carlos
Macieira participa de
Mutirão de Histerectomia. Foto: Julyane Galvão
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“Quando
recebi a ligação avisando sobre a cirurgia deu um alívio, foi um momento de
alegria. E esse mutirão é uma ótima oportunidade para as mulheres que precisam
da cirurgia não ficar esperando por muito tempo”, contou a paciente Aldenira
Rodrigues, que estava há três meses aguardando a histerectomia. Ela foi uma das
13 mulheres, com idades entre 37 e 58 anos, que participaram do Mutirão de
Histerectomia do Hospital Dr. Carlos Macieira, nesta sexta-feira (16).
Raimunda
da Silva Pires já havia sido chamada para realizar o procedimento, mas não pode
comparecer na época. Ela estava na fila há quase um ano. “Fiquei bem feliz
quando soube do mutirão e a cirurgia vai me ajudar a ter uma vida melhor”,
afirmou a mãe de dois filhos.
Segundo o
ginecologista e obstetra Eduardo Figueiredo, o mutirão é uma forma de diminuir
o tempo de espera pela cirurgia de remoção do útero. “A ideia é fazer mutirões
como esse com maior frequência, encurtando o tempo de espera das pacientes”,
contou o cirurgião. O procedimento pode ser realizado como medida preventiva ou
ainda como recurso para amenizar os avanços do câncer de colo de útero.
Já o
cirurgião Manoel Francisco da Silva Santos, coordenador da cirurgia geral do
HCM, ressaltou que a ação foi totalmente positiva. “A expectativa é que façamos
mutirões de outras patologias, como hérnia, vesícula, próstata, diminuindo a
espera da população por essas cirurgias”, contou. O cirurgião ainda elogiou o
empenho da equipe do centro cirúrgico, incluindo as equipes de limpeza e os
maqueiros, que trabalharam de maneira harmoniosa. “A equipe funcionando bem, o
principal beneficiado é o paciente”. Também participou do mutirão o cirurgião
José Carlos Almeida.
A supervisora
de Enfermagem do Centro Cirúrgico, Maria Vitória Mota, contou que cerca de 100
profissionais, entre cirurgiões gerais e cirurgião ginecológico,
anestesiologistas, residentes em cirurgião, enfermeiros, técnicos de enfermagem
e administrativos atuaram no mutirão. “A histerectomia é uma das maiores
demandas que temos e foram operados alguns dos casos mais urgentes que estavam
na fila, toda a equipe se empenhou nesse trabalho”, contou.
Para a
enfermeira Ana Cleyde da Silva Oliveira participar do mutirão é além de um
prazer profissional, um prazer pessoal. “Nós que trabalhamos na assistência,
ficamos felizes em ver essas pacientes fazerem a cirurgia. E ver que quando
elas voltam para o retorno médico o resultado é sempre positivo é uma
satisfação”, contou.
Cirurgias
Além da
cirurgia ginecológica, o Hospital Carlos Macieira também realiza gerais,
urológicas, proctológicas, cirurgias cardíacas, vasculares, torácicas,
cirurgias plásticas reparadoras, neurocirurgias, e nas especialidades de cabeça
e pescoço, além das cirurgias odontológicas, que são realizadas em pacientes
que estão em tratamento nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Até
agosto, foram realizadas 3.550 cirurgias, média de 444 procedimentos por mês.
No mesmo período de 2015 (janeiro a agosto) foram 2.899, média de 362 a cada
mês. O aumento foi de 22%, totalizando 651 cirurgias a mais este ano.
De julho
de 2014, quando o Centro Cirúrgico do HCM passou a funcionar, até dezembro do
mesmo ano, foram realizadas 2003 cirurgias, média de 333 a cada mês. Já de
janeiro a dezembro de 2015 foram realizadas 4.575 cirurgias, o que corresponde
à média de 380 procedimentos cirúrgicos por mês. A média mensal de cirurgias
passou de 333 para 380 e este ano está em 444.
A
cirurgia geral é a mais realizada e inclui operações para a retirada de
cálculos na vesícula e apendicite, entre muitos outros procedimentos. Somente
este ano, foram 1.853 cirurgias, média de 232 cirurgias/ mês. Em segundo lugar
estão os procedimentos urológicos com 524 procedimentos, média de 66 por mês.
Já a cirurgia proctológica é a terceira mais realizada tendo sido executada 198
vezes de janeiro a julho.
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