Família de Luzia Gomes Costa beneficiada com a
construção da ‘Escola Digna’.
Foto: Divulgação Sinfra
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“Estou trabalhando nela, mas também sei que vai me servir, quero
aprender mais umas coisinhas e tem também os meus netos que vão estudar aqui”.
Esse é o desejo de Damião, morador do povoado Ingarana município de Santa
Filomena e trabalhador na construção do novo prédio onde funcionará a Escola
Municipal Antonia dos Santos Soares, que atualmente não oferece estrutura
adequada para alunos e professores. O prédio, que contará com duas salas de
aula, cozinha, dispensa e secretaria, integra o Programa ‘Escola Digna’ e
beneficiará 84 crianças e adolescentes do povoado.
As paredes da nova escola já foram levantadas e estão trazendo esperança
para os moradores do povoado. São famílias como a de Luzia Gomes Costa, mãe de
três filhos – José Armando, Tainá Oliveira e Eduardo Oliveira – que serão beneficiados
diretamente com o programa. Ela explica que os três estão na escola, e que o
único prédio em boas condições só existia no município de Santa Filomena que
fica a 7 quilômetros do povoado. “Estou feliz porque eles vão estudar aqui
pertinho, o colégio vai ser grande e bonito, vai ficar mais bonito depois que
pintar. E eu vou poder ficar de olho neles”, explicou a mãe.
Djanildo da Silva Santos é ajudante de pedreiro na construção da escola
que a filha de 4 anos irá estudar. Ele comenta sobre a alegria de contribuir
com a educação da filha. “É uma honra muito grande trabalhar aqui, é bom porque
a escola fica na comunidade no lugar da gente, não é preciso levar minha filha
para fora”. Faz questão de comentar, Djanildo Santos.
Grávida de 6 meses, Iulane Santos de Sousa está feliz por saber que o
futuro do filho está seguro. Ela acredita que a educação pode transformar a
realidade da sua família. “Eu não estudei muito, mas acredito que se ele tiver
um lugar como esse, bem organizado, ele pode ter um futuro melhor, mais
seguro”.
“Até 2018, teremos300 escolas dignas concluídas, um investimento de R$
215 milhões de reais que vai tratar o estudante como cidadão de primeira classe
e deixar a vergonha e o descaso com a educação para o passado onde literalmente
estas escolas estavam desabando na cabeça dos alunos”, disse o secretário
estadual da Infraestrutura, Clayton Noleto, acrescentando que o governo Flávio
Dino também reconstruiu 63 escolas e reformou trezentas unidades, “algumas
delas que não passavam por melhorias na infraestrutura há mais de 40 anos”.
As obras são financiadas com recursos próprios do Governo do Estado, com
empréstimos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), por emendas parlamentares e uma parte do programa será realizada com
recursos advindos de parceria com a iniciativa privada.
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