Editorial JP, 13 de setembro
A educação é um sonho bom, uma conquista
individual e coletiva para o progresso e o desenvolvimento das nações. Para a
grande maioria, a única forma de escapar da pobreza, alcançar objetivos
inacessíveis de forma honesta, chegar ao pódio da superação econômica. Sem
educação, é impossível vencer as desigualdades sociais, as diferenças que se
acumulam entre os seres humanos.
A educação é tudo isso, mas durante
décadas no Maranhão foi repatriada ou simplesmente ignorada por sucessivas
gestões governamentais que não a entenderam como principal fator de
desenvolvimento dos povos e a elegeram apenas como plataforma política
eleitoral. Essa forma de paralisia, associada ao desprezo pelo magistério e à
ausência de escolas dignas serviu também para reduzir aos piores índices os
níveis de intelectualidade e conhecimento de nossos alunos, premidos pelas
presenças de escolas de taipa e de palha, estudando em galpões e até amontoados
debaixo de árvores.
Recebemos agora a notícia de que
investimentos feitos pelo governo Flávio Dino na melhoria da educação elevaram
o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Maranhão em 2015, no
Ensino Médio retirando o estado da penúltima posição que ocupava em 2013.
Somos, hoje, o segundo estado da Federação em que mais cresceu o ensino médio,
perdendo apenas para Pernambuco, conforme divulgou o Ministério da Educação. E
registre-se que o Ideb é constituído por indicadores profissionais como taxa de
aprovação, resultado da Prova Brasil e os resultados do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica – aplicados em escolas do Ensino Médio.
O foco do governo do Estado,
naturalmente, foi a qualidade do ensino público, para que acontecesse essa
mudança histórica na educação. Mudança, aliás, perceptível em todos os
municípios alcançados pelo Programa Escola Digna. Revitalização da rede física,
revitalização curricular, construção e restauração de 300 escolas estaduais,
concurso público e seletivos para professores contribuíram para operar essa
mudança.
Sem dúvida que a melhor forma de estancar
o progresso de um Estado ou de uma Nação é o poder público desprestigiar o
sistema educacional. Isso aconteceu durante muito tempo no Maranhão. Mas as
vozes da educação maranhense ora ouvidas a partir do Ideb indicam que não
acontecerá mais.
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