terça-feira, 13 de setembro de 2016

Vozes da educação

Editorial JP, 13 de setembro


A educação é um sonho bom, uma conquista individual e coletiva para o progresso e o desenvolvimento das nações. Para a grande maioria, a única forma de escapar da pobreza, alcançar objetivos inacessíveis de forma honesta, chegar ao pódio da superação econômica. Sem educação, é impossível vencer as desigualdades sociais, as diferenças que se acumulam entre os seres humanos.
A educação é tudo isso, mas durante décadas no Maranhão foi repatriada ou simplesmente ignorada por sucessivas gestões governamentais que não a entenderam como principal fator de desenvolvimento dos povos e a elegeram apenas como plataforma política eleitoral. Essa forma de paralisia, associada ao desprezo pelo magistério e à ausência de escolas dignas serviu também para reduzir aos piores índices os níveis de intelectualidade e conhecimento de nossos alunos, premidos pelas presenças de escolas de taipa e de palha, estudando em galpões e até amontoados debaixo de árvores.
Recebemos agora a notícia de que investimentos feitos pelo governo Flávio Dino na melhoria da educação elevaram o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Maranhão em 2015, no Ensino Médio retirando o estado da penúltima posição que ocupava em 2013. Somos, hoje, o segundo estado da Federação em que mais cresceu o ensino médio, perdendo apenas para Pernambuco, conforme divulgou o Ministério da Educação. E registre-se que o Ideb é constituído por indicadores profissionais como taxa de aprovação, resultado da Prova Brasil e os resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – aplicados em escolas do Ensino Médio.
O foco do governo do Estado, naturalmente, foi a qualidade do ensino público, para que acontecesse essa mudança histórica na educação. Mudança, aliás, perceptível em todos os municípios alcançados pelo Programa Escola Digna. Revitalização da rede física, revitalização curricular, construção e restauração de 300 escolas estaduais, concurso público e seletivos para professores contribuíram para operar essa mudança.

Sem dúvida que a melhor forma de estancar o progresso de um Estado ou de uma Nação é o poder público desprestigiar o sistema educacional. Isso aconteceu durante muito tempo no Maranhão. Mas as vozes da educação maranhense ora ouvidas a partir do Ideb indicam que não acontecerá mais.

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