JM
Cunha Santos
Não se esqueça, nem por um instante, que os marqueteiros de Eduardo Braide são os mesmos marqueteiros de Collor de Melo. E não se esqueça, também, que o marketing do senador, quando candidato a presidente da República, pagou uma fortuna para que uma ex-mulher do presidente Lula, dentre outras coisas, o acusasse de racismo. “Ele não gosta de pretos”, disparou a mulher mudando completamente os resultados eleitorais naquele ano.
A
FARSA DO ISEC
Estamos,
portanto, diante de especialistas em montar farsas para denegrir imagens em
favor de seus clientes candidatos. Uma delas, consumida à exaustão pela
campanha de Eduardo Braide, foi desmentida pela Justiça Eleitoral que decidiu
que não houve ilegalidade da Prefeitura de São Luís no contrato com o Instituto
Superior de Educação Continuada (Isec). Sentença da juíza Ana Célia Santana, da
1 Zona Eleitoral, concluiu que “Não se demonstrou prova de uso do Instituto
para compra de apoio político”, acrescentando que “A contratação anunciada tem,
a priori, objeto definido, inexistindo prova de que esse objeto não passou de
mero ardil com fins eleitoreiros”, como quis acusar a campanha de Eduardo
Braide.
A
CRIANÇA NO CHÃO
Em
outra farsa montada, os “detetives” do senhor Eduardo Braide fotografaram e
espalharam nas redes sociais mãe e filha deitadas no chão sobre um lençol no
Hospital da Criança. Era uma opção da mãe temerosa de que sua filinha caísse da
maca. Com varicela, a criança foi atendida e colocada em isolamento, na maca,
pela direção do hospital. Assim que foi alertada sobre os perigos de deixar a
criança no chão, a mãe retornou com a filha, Antônia Sofia, para a maca.
Revoltada,
por seu gesto maternal ser usado com objetivos eleitoreiros, a mãe declarou:
“Não autorizei minha imagem, nem a da minha filha. Se eu descobrir quem foi,
vou processar”. Também a Secretaria Municipal de Saúde emitiu nota afirmando
que a criança recebeu o tratamento devido, sendo isolada para evitar contágio e
que não há nenhum paciente, internado ou em observação, em tais condições naquele
hospital.
Vê-se
logo que, antes, na campanha de Collor, como agora, na campanha de Braide, faltam
escrúpulos aos que não se envergonham de usar a imagem de uma criança doente e
de uma mãe cuidadosa para atingir objetivos eleitoreiros.
Não se esqueçam, os marqueteiros de Collor de
Melo, senador acusado na Lava Jato de receber R$ 26 milhões em propina, são os
mesmos do candidato Eduardo Braide.
PAREI DE LER BEM AQUI:
ResponderExcluir"Era uma opção da mãe temerosa de que sua filinha caísse da maca"
Boa opção o chão do hospital.