JM
Cunha Santos
O
que serão aquelas certidões de honestidade nos bolsos de Eduardo Braide e que
ele mostra com tanta desfaçatez na propaganda eleitoral? Porque passa a
impressão de que anda com esses certificados o tempo todo como se precisasse de
muita proteção?
Não
parece natural que para estar no meio do povo um candidato precise andar munido
de certidões de antecedentes criminais. Mas Braide precisa. Se não por ele
mesmo, mas por suas companhias eleitorais, como a Máfia de Anajatuba e os
apoiadores de sua candidatura na mira da Lava Jato, como Ricardo Murad, José
Sarney, Edison Lobão, Fernando Sarney, Roseana Precatórios Sarney, dentre outros.
O
velho adágio popular “Me diz com quem tu andas e eu te direi quem és”, parece
infalível em certas ocasiões. Vejam só que até os dois institutos de pesquisa,
Escutec e Ibope, que dão como certa a vitória de Braide, tem mais problemas com
a Justiça que compromissos com a realidade eleitoral.
Ao
se munir de “habeas corpus preventivos”, em campanha contra um prefeito que
obteve a segunda maior nota do país em controle e transparência, (honestidade)
Braide dá sinais de que teme a revolta do povo contra os corruptos e a
corrupção. Seus aliados de hoje, mais dias menos, dias, podem todos ir parar na
cadeia. E esse é um prognóstico que independe de pesquisas.
De
qualquer modo, é esquisito um candidato na propaganda eleitoral exibindo
atestados de antecedentes criminais. Como frisou o prefeito Edivaldo Júnior,
quem não é investigado não precisa andar com esses certificados nos bolsos. O
prefeito nunca esteve na mira do Tribunal de Contas do Estado, nem do Tribunal
de Contas da União, nem da Controladoria Geral da União e, menos ainda, da
Polícia Federal. Por isso não precisa de “habeas corpus preventivos”, não
precisa exibir atestados de antecedentes criminais na televisão.
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