JM
Cunha Santos
Cem
por cento das praias de São Luís estão limpas, próprias para o banho. O
governador Flávio Dino conseguiu, em dois anos, o que o grupo Sarney não
conseguiu em quarenta. E tantos foram os gestores indicados por esse grupo para
dirigir a Companhia de Saneamento do Maranhão – Caema, que a gente fica a se
perguntar se não estavam, todos eles, participando de algum abscôndito
campeonato de incompetência.
O
cunhado de Roseana Sarney, Ricardo Murad, fez que a Secretaria da Saúde
encampasse a Caema com a promessa de em pouco tempo resolver o problema. Posou
de astro de cinema, atirando-se nas águas turvas da maré, na tentativa de
convencer o povo a também se atirar entre os coliformes fecais que inundavam
nossas praias, mas de nada adiantou. O Maranhão continuou mantendo os piores
índices de saneamento básico do país e o povo e os turistas negando-se a correr
o risco de mergulhar nos resíduos da péssima administração de Roseana Sarney.
Também o hoje candidato Eduardo Braide, ungido a condição de última esperança
dos Sarney voltarem ao poder, administrou a Companhia de Saneamento, sem
atentar para a grave questão do esgotamento sanitário da capital;
Parecia
um problema insanável. Até o final do governo Roseana Sarney apenas 4 % do
esgoto produzido em São Luís recebia tratamento, enquanto se esgotavam todas as
tentativas de devolver balneabilidade às praias criminosamente castigadas pela
ingerência governamental. Por culpa de governantes mais preocupados em limpar
as próprias piscinas que com o impacto econômico de tanta sujeira no turismo ou
com a saúde da população atirada ao mar revolto das segundas intenções. Aparentemente,
as estações de tratamento de esgoto por eles inauguradas eram apenas obras maquiadas
para subjugar o povo a um marketing eleitoral; obras incapazes de atender à
demanda da coleta e tratamento de esgoto de São Luís.
Bastaram
dois anos para que o governo Flávio Dino sanasse o problema com a implantação
da Estação de Tratamento de Esgoto do Vinhais, dando um banho de administração
e seriedade política no trato com a coisa pública, revelando, assim, que seus
precursores nunca resolveram o problema por absoluta falta de amor por São
Luís.
Agora os Sarney também já podem tomar banho de
mar em São Luís, sem mais a necessidade de voar ate as praias paradisíacas de
paraísos fiscais como as Ilhas Cayman, sem invadir os arquipélagos caribenhos
que tanto estimulam evasões de divisas, que tantas contas secretas escondem,
para infortúnio do Maranhão e deste país.
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