Editorial JP, 23 de dezembro
Uma visita da cúpula do Sistema de
Segurança ao Jornal Pequeno, na última quarta-feira, abriu espaço para uma
série de reflexões sobre a atuação da Polícia Civil e da Polícia Militar no
Maranhão nos últimos dois anos. Estiveram aqui, rodeados de jornalistas, o
secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela; o Delegado Geral, Lawrence
Melo; o comandante geral da PMMA, coronel Pereira e o subcomandante coronel
Luongo. Foi uma longa conversa.
O comandante Pereira, impressionado com
o nível de violência e o poder de fogo das quadrilhas que hoje agem no país, em
particular no Maranhão, refletiu que o combate ao crime, nos dias de hoje
precisa ser forte. Referiu-se a uma operação na BR 316, uma área até então
conflagrada pelo medo e ao armamento pesado usado pelos assaltantes. Ali, a
polícia acabou com o roubo de cargas e também não há mais notícias de assaltos
a bancos. Disse também que prender uma quadrilha inteira em menos de 24 horas,
(os assaltantes de Godofredo Viana) constituída de homens de diversos estados,
é um feito que raramente acontece no Brasil.
Para o secretário Jefferson Portela, o
ataque de certa parte da imprensa ao Sistema de Segurança esconde a intenção de
ganhar benefícios eleitorais através de uma pasta em que fracassaram
completamente. E ressaltou que estamos com 5 meses seguidos de redução de
assaltos a ônibus. Acrescentou que a polícia do Maranhão dispõe hoje de 423
novas viaturas quando, no governo passado, a polícia combatia o crime em Fiats
com a inscrição “Viatura”. Destacou, ainda, a redução de 20 % nos assaltos a
instituições financeiras e informou que no ano de 2014, 71 policiais foram
assassinados no Maranhão; em 2015 foram 9 e 8 em 2016.
São diferenças de gestão marcantes, que
evidenciam uma real tendência de queda nos diversos índices de criminalidade.
No passado, a polícia fez greves, ocupou o poder legislativo, tangida pela
ausência de promoções, péssimos salários e condições de trabalho piores ainda.
E nem se compreende que no estágio atual da violência nos dias de hoje possam
existir governos que não invistam em segurança pública, deixando desprotegida a
sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário