Acostumados a celebrar datas
importantes com festas do grand monde e shows fechados de Ivete Sangalo, sempre
badalados nas colunas e nas redes sociais, Joesley Batista e sua mulher, a
apresentadora de TV Ticiana Villas Boas, optaram por rapidez e discrição em sua
despedida do Brasil. Imagens das câmeras de segurança do Aeroporto de
Guarulhos, em São Paulo, mostraram o empresário entrando na área de embarque
para voos internacionais às 22h10 do dia 10 de maio, acompanhado de Ticiana, do
filho de 2 anos, da cunhada e de uma sobrinha. Apenas doze horas antes, Joesley
prestara na Procuradoria-Geral da República (PGR) o último depoimento do acordo
de delação que abalou a República. Livre, leve e solto, embarcou com a família
no jato da JBS, um Gulfstream 550 avaliado em 208 milhões de reais, com destino
a Nova York, graças ao acerto com a PGR de que não haveria denúncia contra ele
— e as antigas seriam perdoadas.
Livre, leve e solto. Tão livre que, dois dias depois, a Polícia Federal não pôde cumprir o mandado de condução coercitiva contra ele no âmbito de outra investigação, essa sobre o favorecimento do BNDES à JBS. Tão leve que nem carregou a própria mala de mão e o casaco: um empregado, vestido com um colete amarelo por cima do terno, encarregou-se da tarefa durante todo o embarque. Tão solto que, para escaparem do assédio da imprensa em frente à famosa Olympic Tower, prédio construído por Aristóteles Onassis na Quinta Avenida, em Nova York, Joesley e sua família saíram do seu exclusivíssimo apartamento na cidade para hospedar-se no Baccarat Residences, um hotel cinco-estrelas com diária entre 1?000 e 16?000 dólares. Por ali, ficaram até evaporar-se no mapa americano. A Olympic Tower já teve moradores célebres, como os atores Nicolas Cage e Anne Hathaway, mas as irmãs herdeiras Alessandra e Allegra Gucci ainda ocupam uma das coberturas do prédio. A outra, de Joesley e Ticiana, tem 380 metros quadrados, sauna própria e a melhor vista do prédio de 51 andares: 180 graus de vidraças do chão ao teto por onde se veem a imponente Catedral de St. Patrick logo em frente, o East River a leste e o Empire State ao sul com a baía ao fundo.
Livre, leve e solto. Tão livre que, dois dias depois, a Polícia Federal não pôde cumprir o mandado de condução coercitiva contra ele no âmbito de outra investigação, essa sobre o favorecimento do BNDES à JBS. Tão leve que nem carregou a própria mala de mão e o casaco: um empregado, vestido com um colete amarelo por cima do terno, encarregou-se da tarefa durante todo o embarque. Tão solto que, para escaparem do assédio da imprensa em frente à famosa Olympic Tower, prédio construído por Aristóteles Onassis na Quinta Avenida, em Nova York, Joesley e sua família saíram do seu exclusivíssimo apartamento na cidade para hospedar-se no Baccarat Residences, um hotel cinco-estrelas com diária entre 1?000 e 16?000 dólares. Por ali, ficaram até evaporar-se no mapa americano. A Olympic Tower já teve moradores célebres, como os atores Nicolas Cage e Anne Hathaway, mas as irmãs herdeiras Alessandra e Allegra Gucci ainda ocupam uma das coberturas do prédio. A outra, de Joesley e Ticiana, tem 380 metros quadrados, sauna própria e a melhor vista do prédio de 51 andares: 180 graus de vidraças do chão ao teto por onde se veem a imponente Catedral de St. Patrick logo em frente, o East River a leste e o Empire State ao sul com a baía ao fundo.
O dúplex foi comprado do
publicitário Nizan Guanaes. O valor de mercado é de 20 milhões de dólares, mas
Joesley pagou alguns milhões a mais porque comprou o imóvel com tudo dentro, o
que inclui não só o mobiliário predominantemente italiano, das marcas Flexform,
B&B Italia, Living Divani, mas também um lustre de cristal Baccarat na sala
de jantar e uma coleção de arte com vasos Murano e quadros do holandês Hendrik
Kerstens, do americano Jean-Michel Basquiat e do brasileiro Vik Muniz. Para não
esquentar a cabeça, Joesley manteve até o motorista, as copeiras e a
cozinheira. Condomínio e impostos do imóvel custam 12 000 dólares por mês.
Quando enjoa de ficar dentro do apartamento, o casal Batista nem precisa ir
longe para se divertir. Duas quadras acima está o MoMA, com sua fenomenal
coleção de Cézanne, Chagall, Picasso e Van Gogh. Duzentos metros abaixo, as
luzes da Broadway e lojas de marcas requintadas, como Rolex, Prada e Valentino.
(Veja)
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