JM Cunha Santos
Foi mais um, entre os formidáveis
escândalos de corrupção das administrações Roseana Sarney. Concebido em 1993,
através de quatro convênios com a União, que repassou R$ 70 milhões ao estado,
o projeto Salangô I jamais seria concluído. Esses recursos, ou se afogaram nas
águas do rio Mearim ou desapareceram em contas particulares não identificadas,
pois a então governadora sequer se dignaria a instaurar inquérito
administrativo para apurar o destino dos R$ 70 milhões. Três órgãos de
controle, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público e a Corregedoria
Geral do Estado identificariam o rombo.
Reativado e revitalizado no governo
Flávio Dino, o Projeto de Assentamento Estadual Salangô II, localizado no
município de São Mateus, é hoje o maior projeto agrícola de irrigação do
Maranhão, talvez do Nordeste, com área de 3.600 hectares. Desta feita, como
anotaria a presidente do Iterma, Margareth Mendes, para ter direito à posse da
terra a pessoa tem que morar em São Mateus, ser agricultor e não empresário, não
pode arrendar a terra, tem que trabalhar nela e dar uso social.
O projeto concebido no início da década
de 90 previa apenas a plantação de arroz. Hoje, além do arroz, os agricultores
plantam melancia, melão, milho verde, maracujá, maxixe, quiabo etc., contando
com assistência técnica e sementes, além do apoio do governo para
comercialização dos produtos. Até 2016, foram 317 hectares de produção e para
2017 a estimativa é alcançar uma área de 600 hectares, sem contar que a
regularização fundiária está permitindo aos agricultores a definitiva titulação
de suas terras.
Neste final de semana, uma equipe do
governo, acompanhada de jornalistas, estará em visita ao Projeto Salangô. A
mesma mídia que no passado denunciou a formidável corrupção em torno do projeto
testemunhará a abissal diferença entre dois modelos de administração: o dos
Sarney, afundado em projetos desastrosos, megalomaníacos, sem função social e
destinados ao desvio de verbas e este que se inaugurou em 2015, transparente e
honesto, gerando emprego e renda e que em todos os seus atos privilegia os
trabalhadores e estimula a produção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário