JM Cunha Santos
Até hoje, 3 anos depois da queda da
oligarquia Sarney, o Maranhão precisa de polícia, muita polícia. Com todas
essas heranças, de tantas máfias que atuaram durante o governo Roseana Sarney –
Máfia da Saúde, Máfia da SEFAZ, Máfia de Anajatuba, Máfia do Youssef, Máfia da
Agiotagem, é de se pensar se não seria o caso do Maranhão criar o seu FBI
particular. Porque as máfias foram contidas ou desmontadas pelo governo Flávio
Dino, mas os mafiosos continuam vivinhos e se candidatando a cargos públicos.
Vocês lembram? Todo noticiário do
Maranhão falava de fraudes, de assalto ao dinheiro do povo, de propinas, de
fugas e rebeliões sanguinárias, homicídios, centenas de homicídios, de Polícia
Federal à caça de autoridades, do Ministério Público quase sem tempo para
denunciar tanto crime.
O Maranhão padecia de gangrenas social e
moral e as instituições submergiam ao talante do poder corrupto dominador. A
tal ponto que o crime organizado, as facções criminosas, os ladrões,
assaltantes, agregavam sentimentos de sublevação contra o próprio poder de
polícia do Estado, incorporavam a sensação de que tudo arrimava em crime, desde
os guetos onde se homiziavam aos corredores do Palácio dos Leões. E, diante da
criminalidade impune do governo, agiam convictos de que tal situação a eles
também garantia imunidades. E tome bala!
A imprensa mundial mal podia acreditar
no que acontecia aqui e ainda estão gravadas na memória as manifestações do The
New York Time, do El País e tantos outros, de organismos internacionais como a
ONU e a Sociedade Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos sobre um
Maranhão àquela época completamente desgovernado.
Ora, chega de tanta manipulação e
mentira. Estado policialesco, uma ova! O que o governo Flávio Dino fez foi
decretar o fim do estado bandidesco no Maranhão.
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