Durou duas semanas o
mistério de uma lista em poder da Operação Pegadores que continha “424
fantasmas”. Em entrevista à Mirante, os policiais afirmaram que havia a lista,
que o governador Flávio Dino passou a cobrar diariamente pelas redes sociais.
Entregue à Secretaria
Estadual de Saúde somente nesta quinta-feira, a lista deve durar poucos dias. A
equipe técnica da Saúde fez levantamento apontando que, na lista de pagamento
do ICN em que estariam os supostos fantasmas, estavam, na verdade, todos os
funcionários do Hospital Geral e da Unidade Mista do Maiobão que atuavam no
segundo semestre de 2015.
Além deles, estão
funcionários que atuavam – e alguns atuam até hoje – no PAM Diamante, no Centro
de Saúde Genésio Rêgo, na Vila Palmeira e nas UPAs de Vinhais e Cidade
Operária.
O motivo da confusão entre
o que seriam “fantasmas” e que são na prática funcionários que trabalham é
simples. O critério usado pela Operação Pegadores para definir quem era
“fantasma” foi a tal GFIP – a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência.
Como todos sabem, a maior
parte das empresas vem adotando módulos informais de contratação. Confundir
isso com o “desvio de recursos públicos” foi uma afobação que deve ser
desmentida em breve.

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