JM
Cunha Santos
Chega
a dar fastio e se tornar tedioso, a repetição escancarada e escrota da mesma
fraude institucional pelo Ibope, no Maranhão, a cada ano eleitoral. A coisa se
repete a cada 2 anos e ninguém é advertido, intimado, preso ou processado.
Parece que não há Ministério Público Eleitoral nem Justiça para desautorizar,
legalmente, a atuação desse Instituto aqui no Estado.
Nesta
última pesquisa, derrubaram 19 % das intenções de votos de Flávio Dino, se
comparado aos resultados dos demais institutos.
Não
é pesquisa. É um ato ilícito e de má fé que visa a obtenção de vantagens indevidas
e majoradas para terceiros, no caso a candidata Roseana Sarney, através de
omissões, inverdades, abuso de poder, quebra de confiança, burla e outras
práticas de golpistas motivados. Ou seja, é fraude por cima de fraude.
É
crime. O Ibope errou deliberadamente em 2006, errou deliberadamente em 2010, em
2014 e adota a mesma prática nas pesquisas que apresenta em 2018. E começou
errando agora, visto que a somatória dos votos dos candidatos, brancos, nulos e
indecisos chega só a 98% e não 100 % como soe ocorrer em pesquisas sérias e
normais. Nem é concebível que um mesmo instituto de pesquisas erre tanto e
sempre em favor dos mesmos personagens ou agremiação política.
Trata-se
de uma fraude brutal que se repete no tempo, ao sabor da impunidade, da
violência cartorial e da sabotagem implícita nos contratos Mirante-Ibope no
Maranhão. Como sempre, só vão apresentar a verdade eleitoral da aferição na
última pesquisa, para evitar uma desmoralização ainda maior.
Mais
cedo ou mais tarde, um dia, qualquer dia, alguém ainda será punido por esse
crime recorrente em nosso Estado.
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