Apenas um município selecionado é de extrema pobreza e outro tem status
de vulnerável.
Coluna da jornalista Mônica Bergamo, na edição desta quinta-feira (22) da Folha de
S.Paulo, afirma que dos dez primeiros médicos brasileiros que se inscreveram
nesta quarta-feira (21) para as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos, cinco deles
escolheram atuar em capitais e municípios de regiões metropolitanas. Apenas um
município selecionado é de extrema pobreza e outro tem status de vulnerável.
O Ministério da Saúde acredita ainda que na abertura das inscrições
houve um ataque cibernético, quando o site recebeu mais de 1 milhão de acessos
simultâneos – o dobro do número de médicos em atuação no país, segundo o órgão.
Algumas cidades pelo país começaram a sentir os reflexos da saída dos
médicos cubanos que atuavam no Programa Mais Médicos. Pacientes encontraram
postos sem médicos ou enfrentaram filas e atrasos no atendimento nesta
quarta-feira (21).
Cidades como São
Paulo, Itapecerica da Serra (SP), Ponta Grossa (PR), Novo Hamburgo (RS), São
Leopoldo (RS), Gravataí (RS), Cruzeiro do Sul (AC), Campinas (SP), São Miguel
Arcanjo (SP) e Uberaba (MG) estão com suas unidades de saúde sem médico. Em
Campinas, além de não encontrar profissionais, pacientes não estão conseguindo
agendar consultas. O mesmo acontece em São Miguel Arcanjo, cidade paulista com
33 mil habitantes.
Com informações Revista Fórum
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