“Se
fosse por puxar saco de presidente da República, o Maranhão seria a Califórnia
brasileira”. (Rogério Cafeteira)
JM
Cunha Santos
Respondendo
a discursos furiosos de Wellington do Curso e Adriano Sarney, o deputado
Rogério Cafeteira disse, ontem, que a portaria baixada pela Secretaria de
Estado da Saúde, de número 1044-2018, apenas regulamenta um teto para o
pagamento dos médicos que fazem o mesmo serviço, que executam a mesma
atividade. “Não é plausível que um médico que presta um plantão em Pinheiro
ganhe diferente do que ganha um médico que presta plantão em Chapadinha”,
afirmou.
Cafeteira
disse ver com estranheza alguns deputados questionarem como se houvesse
diminuição de salários, mas isso não existe. E acrescentou que grupos que
votaram a favor da emenda 95 que restringiu gastos com a saúde em todo o país
cheguem aqui chamando quem venceu as eleições democraticamente de golpistas,
fazendo defesa do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Lembrou, ainda, que o
presidente eleito, agora mesmo, denunciou que o ex-ministro do Meio Ambiente,
Sarney Filho, tinha vendido a Amazônia para organizações não governamentais.
O
parlamentar acrescentou que ele mesmo fez um mea culpa, mas infelizmente alguns não aprendem e têm a mania de
querer botar suas derrotas, seus insucessos, na conta dos outros. “Eu espero
que outros que já se acharam muito grandes e que hoje estão resumidos a 30 %,
ao invés de apenas falar que vão fazer uma oposição responsável, também assumam
essa postura”, confidenciou.
Rogério
Cafeteira ainda disse que torce para que a oposição desempenhe o trabalho
relevante de fiscalizar, de ponderar, de sugerir ao governo correções, mas que
façam isso de forma responsável. “No governo Flávio Dino, nós tomamos medidas
impopulares e eu sempre fiz questão de defende-las aqui, publicamente, porque
tinha certeza de que eram necessárias para que hoje a gente tivesse o
equilíbrio que temos”, declarou.
O
líder do governo lembrou que, hoje, nós temos, no país inteiro, Estados que não
conseguem pagar a Folha, acrescentando que os funcionários do Rio Grande do
Sul, Rio de Janeiro e o Distrito Federal estão ameaçados de não receber o
décimo terceiro. Para ele, sempre o governador Flávio Dino tomará as medidas
cabíveis, porque tem responsabilidade com o Estado, tem responsabilidade com o
povo do Maranhão. “É uma questão de responsabilidade com a coisa pública”,
afirmou.
AULA
DE POLÍTICA
Rogério
Cafeteira contestou também que, agora, queiram dar aula de política ao
governador Flávio Dino sobre a postura dele frente ao presidente Bolsonaro. “Ele
sabe e entende de política, porque de 2014 para cá ganhou todas as eleições
majoritárias, governou o estado com firmeza e responsabilidade e,
principalmente, com honestidade.
Cafeteira
se perguntou em 50 anos qual foi o presidente da República que não foi aliado
do grupo dominante aqui no Maranhão, o grupo Sarney. “E o que o Maranhão teve
de especial nesse tempo inteiro? Nada”, respondeu.
E
finalizou que se fosse por puxar saco de presidente da República, o Maranhão
seria a Califórnia brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário