JM
Cunha Santos
Imaginem
só se nos últimos 4 anos o Maranhão tivesse sucumbido à crise financeira
nacional que arrastou grandes estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, a
uma situação falimentar que obrigou ao parcelamento de salários e a outras
medidas que tanto sofrimento levaram aos funcionários e trabalhadores desses
estados.
Mas
nós não vivemos essa crise.
Imaginem
só se o Maranhão tivesse sido alcançado pelo mesmo nível de violência que
obrigou a uma intervenção federal que levou o Exército às ruas do Rio de
Janeiro. Imaginem o que estaríamos vivendo sem os altos e providenciais
investimentos do governo do Estado na segurança pública.
Mas
essa crise nós também não tivemos que viver.
Imaginem
se nossas crianças e adolescentes ainda fossem obrigadas a estudar em escolas
de taipa, na dependência de professores mal pagos e desmotivados, como
aconteceu até o ano de 2014. Imaginem o sufoco que seria a educação no Estado
sem 800 escolas construídas e reformadas através do Programa Escola Digna.
Mas
esta também é uma crise que o Maranhão não teve que viver.
Imaginem
só as filas, a dor, a espera e a desesperança que estaríamos vivendo sem a
construção dos hospitais regionais, da Casa Ninar, do Hospital de Traumatologia
e Ortopedia pelo governo Flávio Dino, crise que, afinal, atinge a grande
maioria dos estados brasileiros.
Mas
esta crise de dor e desesperança o povo maranhense não precisou viver.
Imaginem
só o vazio profissional e intelectual, a falta de perspectivas vividos pela
juventude maranhense sem os IEMAS que, espalhados no Maranhão, salvaguardam o
futuro de milhares de famílias e estudantes que sem esses institutos
profissionalizantes, mal saberiam aonde ir.
Mas
esta também é uma crise que o Maranhão não foi obrigado a viver.
Imaginem
onde estaria a produção e a quantas estaria o desemprego sem os 2.500 KM de
asfalto que o governo Flávio Dino assentou no Estado. Imaginem como seriam as
vidas dos quilombolas, dos lavradores, dos pequenos produtores se, ao invés de
trabalhar, o governo ainda se dedicasse a comer lagostas e beber vinhos
importados na Casa de Veraneio, como assim era no governo Roseana Sarney.
Passados
4 anos, é hora do Maranhão se proteger, pois não estamos imunes às dificuldades
do país. O pacote anticrise tem esse nome: proteção. Com isenção de impostos
para 100 mil micros e pequenas empresas, com o Cheque Cesta Básica, com o parcelamento
do IPVA, parcelamento de multas de trânsito, com a alteração das alíquotas do
ICMS nos combustíveis, refrigerantes e cervejas, com cortes nos gastos com
telefonia, aluguel de carros e contratos com fornecedores.
Sabem
todos que foram os investimentos em saúde, educação, segurança e obras públicas
que salvaguardaram o Maranhão dos efeitos da maior crise econômico-financeira
da história do Brasil.
A
oposição ruge, mas a crise que quase todos os estados viveram e até agora não
vivemos é a mesma que não queremos e que não vamos viver.
Porque,
prevenindo-se contra os efeitos desta crise, o governo Flávio Dino, de fato,
está agindo para proteger o Maranhão.
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