segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A crise que não vivemos e que não queremos no Maranhão

JM Cunha Santos


Imaginem só se nos últimos 4 anos o Maranhão tivesse sucumbido à crise financeira nacional que arrastou grandes estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, a uma situação falimentar que obrigou ao parcelamento de salários e a outras medidas que tanto sofrimento levaram aos funcionários e trabalhadores desses estados.
Mas nós não vivemos essa crise.
Imaginem só se o Maranhão tivesse sido alcançado pelo mesmo nível de violência que obrigou a uma intervenção federal que levou o Exército às ruas do Rio de Janeiro. Imaginem o que estaríamos vivendo sem os altos e providenciais investimentos do governo do Estado na segurança pública.
Mas essa crise nós também não tivemos que viver.
Imaginem se nossas crianças e adolescentes ainda fossem obrigadas a estudar em escolas de taipa, na dependência de professores mal pagos e desmotivados, como aconteceu até o ano de 2014. Imaginem o sufoco que seria a educação no Estado sem 800 escolas construídas e reformadas através do Programa Escola Digna.
Mas esta também é uma crise que o Maranhão não teve que viver.
Imaginem só as filas, a dor, a espera e a desesperança que estaríamos vivendo sem a construção dos hospitais regionais, da Casa Ninar, do Hospital de Traumatologia e Ortopedia pelo governo Flávio Dino, crise que, afinal, atinge a grande maioria dos estados brasileiros.
Mas esta crise de dor e desesperança o povo maranhense não precisou viver.
Imaginem só o vazio profissional e intelectual, a falta de perspectivas vividos pela juventude maranhense sem os IEMAS que, espalhados no Maranhão, salvaguardam o futuro de milhares de famílias e estudantes que sem esses institutos profissionalizantes, mal saberiam aonde ir.
Mas esta também é uma crise que o Maranhão não foi obrigado a viver.
Imaginem onde estaria a produção e a quantas estaria o desemprego sem os 2.500 KM de asfalto que o governo Flávio Dino assentou no Estado. Imaginem como seriam as vidas dos quilombolas, dos lavradores, dos pequenos produtores se, ao invés de trabalhar, o governo ainda se dedicasse a comer lagostas e beber vinhos importados na Casa de Veraneio, como assim era no governo Roseana Sarney.
Passados 4 anos, é hora do Maranhão se proteger, pois não estamos imunes às dificuldades do país. O pacote anticrise tem esse nome: proteção. Com isenção de impostos para 100 mil micros e pequenas empresas, com o Cheque Cesta Básica, com o parcelamento do IPVA, parcelamento de multas de trânsito, com a alteração das alíquotas do ICMS nos combustíveis, refrigerantes e cervejas, com cortes nos gastos com telefonia, aluguel de carros e contratos com fornecedores.
Sabem todos que foram os investimentos em saúde, educação, segurança e obras públicas que salvaguardaram o Maranhão dos efeitos da maior crise econômico-financeira da história do Brasil.
A oposição ruge, mas a crise que quase todos os estados viveram e até agora não vivemos é a mesma que não queremos e que não vamos viver.
Porque, prevenindo-se contra os efeitos desta crise, o governo Flávio Dino, de fato, está agindo para proteger o Maranhão.

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