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Jerry durante coletiva sobre balanço de gestão (Karlos Geromy) |
O secretário de Estado de Comunicação Social e
Assuntos Políticos (Secap), Márcio Jerry, fez nesta quinta-feira (13) um
balanço resumido sobre os quatro anos de gestão do governador Flávio Dino e
mostrou perspectivas para o próximo mandato: “Mesmo com a crise econômica
nacional, tivemos ampliação dos serviços públicos, estruturando o Maranhão para
um novo ciclo de desenvolvimento”.
“Com a superação da forte crise que atinge o
Brasil, o Maranhão tem condições não só de ampliar os investimentos, mas de
entrar em um novo ciclo de utilização plena de seu potencial econômico, dos
recursos naturais, do transporte, de seu complexo portuário. Assim, poderemos
ter uma nota etapa de desenvolvimento sustentável e com justiça social”, afirmou
durante entrevista coletiva a jornais, rádios, TV e blogs.
Jerry lembrou que, desde o início da gestão, o
governador Flávio Dino encontrou um cenário nacional de muita instabilidade
econômica e política, o que afetou todos os Estados. O Maranhão, por exemplo,
deixou de receber mais de R$ 1,5 bilhão em repasses federais neste período.
“A despeito da crise, o governador Flávio Dino
conseguiu empreender muito nestes quatro anos, com avanços inquestionáveis em
várias áreas essenciais das políticas públicas. Não há uma área em que não
constatemos avanços importantes no comparativo com o que tínhamos no final de
2014.”
Balanço
Jerry começou o balanço das ações com a Educação.
Alguns dos números expostos pelo secretário foram: 830 Escolas Dignas
construídas, reconstruídas ou reformadas; mais de 50 escolas de ensino
integral; e 26 unidades do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão (Iema). Antes, não havia ensino integral e nem profissionalizante na
rede estadual.
O titular da Secap também falou sobre a entrega de
1,4 milhão de uniformes, R$ 148 milhões investidos no Bolsa Escola, 91 ônibus e
duas lanchas escolares.
“Tivemos a melhor nota do Ideb da história do
Maranhão”, lembrou ao se referir sobre a evolução do desempenho do Ensino
Médio, que passou de 2,8 para 3,4 na escala medida pelo Ministério da Educação.
O secretário também falou sobre o maior salário do
Brasil para os professores da rede estadual maranhense: R$ 5.750,83.
“O conjunto da obra na Educação é inegavelmente o
que tem mais importância neste período de governo. Não há possibilidade de
implantar política de desenvolvimento sem base educacional”, disse Márcio
Jerry.
Saúde e Mais Asfalto
Durante o balanço, o secretário destacou a entrega
de dez novos hospitais em todo o Maranhão, mais de 200 ambulâncias, mais de 240
mil atendimentos do Mais Saúde, a criação da Casa de Apoio Ninar e a abertura
do Sorrir.
Outro ponto de atenção foi a infraestrutura, com a
marca de 3 mil quilômetros concluídos pelo Mais Asfalto em mais de 210 cidades
do Estado.
“O Mais Asfalto levou pavimentação para os
municípios num momento de crise econômica. Ajudou muito na requalificação e
melhorias urbanísticas das cidades.”
Segurança
Na Segurança Pública, Jerry destacou o aumento da
criminalidade no cenário nacional, enquanto o Maranhão reduziu os homicídios em
62% na Grande Ilha, em comparação com 2014.
O Estado chegou à marca recorde de 15 mil
policiais. Nove mil profissionais foram promovidos. Mais de mil viaturas foram
entregues.
“E Pedrinhas mudou radicalmente, porque o Estado
tomou conta do sistema penitenciário do Maranhão. Pacificou o sistema prisional”,
acrescentou, referindo-se ao fim das rebeliões e massacres nos presídios.
Ações sociais e cultura
Entre as ações sociais, o secretário ressaltou o
aumento de 6 para 25 Restaurante Populares e Cozinhas Comunitárias no Maranhão:
“É algo que ninguém jamais vai conseguir fechar. Porque tem um impacto muito
grande para os moradores e os municípios”.
Jerry também percorreu ações na cultura, no
turismo, no saneamento, no abastecimento de água e em outras áreas.
“Em síntese, há um
dinamismo de governo que se pautou fortemente pelo cumprimento ao que propôs e
que conseguiu driblar muito fortemente a crise brasileira. Conseguiu manter
investimento novos e ampliou serviços. E constituiu um ambiente seguro para
investidores privados”, concluiu, referindo-se a empreendimentos bilionários
que vieram para o Maranhão desde 2015, com empresas como Suzano, Vale e Ômega
Energia.
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