O jornalista, apresentador e
radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta
segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.
O jornalista estava em um
helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, e bateu na parte
dianteira de um caminhão que transitava pela via. O piloto
Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente.
Boechat era apresentador do Jornal da
Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele
trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do
Brasil”.
Na década de 1990, teve uma coluna
diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal
da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo
SBT.
Ele ganhou três vezes o
Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro.
A morte do jornalista causou comoção entre
políticos, personalidades e jornalistas.
Perfil
Filho de diplomata, Ricardo Eugênio
Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço
do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.
Boechat era recordista de vitórias no
Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora
de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).
Em pesquisa do site Jornalistas &
Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o
jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um
hotel e sua história” (DBA).
O jornalista deixa a mulher, Veruska,
e seis filhos.
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