JM
Cunha Santos
A
tentativa de criar uma crise entre os poderes Executivo e Judiciário, armada no
submundo do crime, deu com os burros n’água. Foi preso, por decisão unânime da
Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, o investigador João Batista
Marques dos Santos, (Batistinha) apontado como braço direito do ex-delegado
Tiago Bardal, atualmente preso de Justiça.
A
decisão exarada pelo desembargador relator da Segunda Vara Criminal, Vicente de
Paula Gomes de Castro, revogou a concessão de liberdade de Batistinha. A Polícia
Civil cumpriu o mandado de prisão aprovado em decisão colegiada e assinado pelo
presidente da Segunda Câmara Criminal, desembargador Jose Bernardo Silva Rodrigues,
aos 31 dias de maio de 2019:
“Expedido pelo Excelentíssimo
Senhor Desembargador Relator Vicente de Paula Gomes de Castro, determinada em
decisão colegiada da Segunda Câmara Criminal, em sessão realizada no dia 25 de
janeiro de 2018, no Tribunal de Justiça do Maranhão, nos seguintes termos: “UNANIMIMENTE E DE ACORDO O PARECER DA
DOUTA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, A SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL DENEGOU A ORDEM
IMPETRADA PARA CASSAR A DECISÃO LIMINAR, DETERMINANDO A EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE
PRISÃO, NOS TERMOS DO VOTO DO DESEMBARGADOR RELATOR” que, no uso das atribuições que lhe
são conferidas, manda a qualquer oficial de Justiça ou a quem for este
apresentado, ou, ainda, a autoridade policial que, em seu cumprimento, e sob as
penas da lei, prenda e faça recolher ao presídio do Estado a pessoa abaixo
qualificada:
João
Batista Marques dos Santos”.
Com
essa decisão, é o que pensamos, o Tribunal de Justiça desarma uma trama
diabólica, urdida nos submundos da sociedade maranhense, para fabricar uma
crise entre os poderes Executivo e Judiciário e, de quebra, patrocinar uma
vingança do crime organizado contra o Secretário de Segurança Jefferson Portela,
sob cuja gestão a polícia desbaratou as mais poderosas quadrilhas do Estado.
Mantem-se
incólume, portanto, a harmonia e interdependência dos poderes e morre no
nascedouro um plano rocambolesco que tinha entre seus objetivos desqualificar
as instituições públicas no Maranhão. Intento, naturalmente, de saudosistas da
corrupção e da leniência e omissão do Estado diante do crime organizado que
perdurou até os últimos suspiros da oligarquia Sarney.
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