Gente
criativa que pinta, trança, borda e faz da arte uma oportunidade de geração de
emprego e renda. Peças criadas pelos artesãos maranhenses se destacam em
exposições e feiras valorizando o potencial do setor. Em outubro, a produção
regional esteve no 13° Salão do Artesanato com o apoio da Secretaria de Estado
do Turismo (Setur), contabilizando uma receita de R$ 64.418,00.
Em menos
de cinco dias de feira, os 10 artesãos selecionados pela Secretaria de Estado
do Turismo (Setur), venderam 1.580 peças, contabilizando uma receita de quase
65 mil reais. Além da venda in loco, os artesões receberam encomendas de
750 peças de revendedores de diversas cidades do Brasil, que se encantaram com
a arte maranhense.
As vendas superaram a estimativa que previa um faturamento em torno de R$ 50.000. Produtos utilitários, acessórios e vestuários foram algumas das peças mais procuradas na feira. Itens de azulejaria, cerâmica vitrificada, pintura à mão livre com porcelana, fibra do buriti e o artesanato indígena ocuparam o topo das tipologias mais comercializadas na feira.
“As
feiras são importantes vitrines de exposição para a produção e participar
desses eventos é colocar os nossos artesãos no mercado, favorecendo a
comercialização e incentivando a melhoria constante na qualidade dos produtos
apresentados”, destacou o secretário de estado do Turismo, Catulé Júnior.
Comparativo
A receita
obtida com a comercialização das peças na feira paulista superou a da 12° Feira
Internacional de Artesanato, realizada em Brasília, em abril desse ano, onde em
cinco dias de evento, comercializou 840 peças e 91 encomendas, totalizando
faturamento de R$ 49.223,00.
A venda
no salão de São Paulo superou também a registrada na Feira Nacional de Negócios
e Artesanato (Fenearte) realizada julho desse ano, em Pernambuco, que em 12
dias de feira, registrou a comercialização de 1458 peças e um faturamento de R$
56.223,70.
Carlos
Martins comemorou o sucesso das vendas e destacou o planejamento realizado em
parceria com a Setur antes e durante o evento como primordiais para alcançar o
feito. “O resultado alcançado foi fruto da organização da participação do
Maranhão, desde o lançamento do edital até a curadoria na escolha dos produtos,
levando em conta o mercado, o perfil do consumidor e a qualidade da nossa
produção”, frisou o superintendente de artesanato do Maranhão.
Apesar
dos números positivos das vendas, Carlos Martins destaca que mais esforços
serão concentrados em cursos de qualificação e estratégia de mercado para os
artesãos, com o objetivo de aumentar ainda mais a comercialização do
artesanato. “Os números de vendas foram maravilhosos, mas vamos trabalhar para
imprimir um ritmo ainda maior para que nosso artesanato seja um indicador
importante no PIB do Maranhão. Esse é um compromisso da superintendência com o
secretário de Estado do Turismo”, garantiu Martins.
O sucesso
de vendas da produção artesanal maranhense foi presente também nas festividades
juninas. Em 2019, no Arraial do IPEM, as vendas ultrapassaram R$100 mil em
menos de duas semanas.
Além das
feiras nacionais, a Secretaria de Estado do Turismo lançou o Ceprama
Itinerante, projeto que tem por objetivo permitir a troca de experiência, o
intercâmbio e a comercialização da produção artesanal no Maranhão, percorrendo
os principais polos turísticos do estado. Ações do Ceprama Itinerante foram
realizadas durante a inauguração do Parque do Rangedor e na cidade de Caxias,
onde aconteceu a primeira etapa do projeto.
Em
outubro, o Ceprama está presente com feira permanente de artesanato no prédio
sede na Madre Deus e também na 13° Feira do Livro (FeliS), no Multicenter
Sebrae, e a 50° Festa da Juçara, no Maracanã.
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