Movimentos sociais
e sindicais e o Comitê Lula Livre ocupam Avenida Paulista, neste domingo (13),
à partir das 14h, para cobrar liberdade do ex-presidente e suspeição de Moro,
que pode ser declarado suspeito pelo STF
Da Rede Brasil Atual – “Está mais clara
do que nunca, principalmente depois das revelações da Vaza Jato, a farsa
inicial montada nessa operação que culminou na prisão do presidente Lula. Esse
é o momento que os militantes sociais precisam ir para às ruas fazer essa
denúncia”. Em entrevista ao repórter Cosmo Silva, da Rádio
Brasil Atual, o integrante da Frente Povo Sem Medo Josué Rocha
destaca a convocação ao ato unificado que ocorre neste domingo (13), a partir
das 14h, na Avenida Paulista, o “Justiça para Lula“.
Movimentos sociais,
sindicatos, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e o Comitê Lula Livre
organizam manifestação contra a condenação sem provas do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, preso há 542 dias, e denunciam nas ruas da capital
paulista a perseguição política. As violações ao devido processo penal – sempre
reclamadas pela defesa do ex-presidente – tornaram-se mais nítidas após a série de reportagens divulgadas
pelo The Intercept Brasil.
Segundo o
representante do Comitê Lula Livre na Mercedes-Benz, Max Pinho, outras cidades
brasileiras também organizam ações pelo Comitê Lula Livre no sábado (12). No
município de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, manifestantes fazem
“faixaço” no Passo Municipal e na Via Anchieta.
“Não resta mais
dúvida de que foi um conluio, uma armação feita e liderada pelo então juiz
Sergio Moro e pelo procurador Deltan Dallagnol para armar, inventar uma mentira
e farsa para condenar e prender o presidente Lula (…) É muito importante a
gente, para além dessas revelações (da Vaza-Jato) e das campanhas
internacionais, intensificar as mobilizações de rua, os atos por Lula Livre”,
acrescenta ainda o coordenador nacional da Frente Brasil Popular, Raimundo
Bonfim.
O ato deste domingo
acompanha a expectativa para que o Supremo Tribunal Federal (STF) dê
prosseguimento ao pedido de habeas corpus de Lula baseado na suspeição do atual
ministro da Justiça, Sergio Moro.
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