Do
INSS à Receita Federal, do Ministério da Educação ao Ibama, nada funciona no
Governo Federal. E, ainda por cima, sinais cada vez mais evidentes de corrupção
disparam na Secretaria Especial do Comunicação.
JM
Cunha Santos
A
movimentação do governador Flávio Dino, nos últimos dias, em defesa de uma
frente ampla que reúna esquerda e centro e até dissidentes de direita do
governo Boslonaro, despertou a classe política para a inércia administrativa
que toma conta do país.
Havia
uma certa apatia, um estado de contemplação, quando não de cizânia, entre as
forças progressistas, posicionamentos que só podem servir ao fortalecimento
eleitoral da direita fascista no poder. Flávio Dino rompeu a bolha da esquerda
e, para além de uma postulação de candidatura, está mostrando ao Brasil a
urgência de livrar o país do obscurantismo político e da incontestável
incompetência hoje sediada no Palácio do Planalto. Ato que, como promete, deve
ser complementado pelo Movimento 65 que, sob sua liderança, percorrerá todo o
Brasil.
Enquanto
Flávio Dino, por três vezes escolhido o melhor governador do Brasil, oferece
como exemplo ao mundo uma gestão pública irrepreensível, instalando no estado
mais pobre da Federação, o Maranhão, as maiores redes estaduais de saúde e
educação da Historia, o governo Bolsonaro empaca num surpreendente show de
incompetência e lassidão.
Senão
vejamos: 1 milhão e 400 mil brasileiros aguardam por seus benefícios na fila do
INSS, o que pode levar aposentados a pagarem uma fatia maior de Imposto de Renda;
500 mil beneficiários do Bolsa família não conseguem receber seus pagamentos; o
ENEM se transforma num fracasso recorrente; o sistema na Receita Federal
permanece bloqueado; os candidatos a seleção nas universidades públicas não
conseguem se inscrever; o Ibama não consegue proceder o armazenamento de multas.
Isso sem contar a perigosa política externa e tropeços diplomáticos que,
conforme já mostramos aqui, afasta a maioria dos países do Brasil. Para coroar
de incúria tamanho congestionamento administrativo, sinais cada vez mais
evidentes de corrupção disparam na Secretaria Especial de Comunicação do
Governo Federal.
De
fato, um espetáculo incontestável de incompetência, má gestão e definhamento
funcional. O único sucesso do governo parece estar na missão assumida de erodir
todos os princípios democráticos no país.
Por
outro lado, depois da declaração do presidente Lula admitindo que poderá apoiar
Flávio Dino em eventual candidatura a presidente da República, Gleisi Hoffmann
admite a alternativa da candidatura do governador do Maranhão, como cabeça de
chapa, em aliança com o PT, partido que ela preside e, claro, outros que venham
a compor a frente ampla proposta pelo governador Flávio Dino para enfrentar a
candidatura nazifascista, agora desmascarada, de Jair Bolsonaro.
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