O
governador do Maranhão diz que Bolsonaro quer confrontos para justificar uma
intervenção militar.
JM
Cunha Santos
Tudo
o que tem de podre na civilização norte-americana está sendo importado para o
Brasil em apoio ao fascismo de Jair Bolsonaro. E isso pode ser observado nas
manifestações ocorridas ontem e hoje. O grupo “300 do Brasil”, por exemplo,
investiu contra o Supremo Tribunal Federal empunhando tochas em imitação aos
rituais macabros da Ku Klux Klan, um grupo terrorista que nasceu nos Estados
Unidos logo após a Guerra da Secessão e se dedicou a cometer atos de violência
contra negros, judeus e católicos. Enforcaram milhares de negros, além de perseguirem
brancos e católicos favoráveis à extensão dos Direitos Civis à população negra
dos Estados Unidos.
Esses
racistas assassinos foram ungidos pelas manifestações bolsonaristas dois dias
depois que o próprio presidente brindou com um copo de ódio com leite, símbolo
do nazismo, do ideal de supremacia branca, em franca ameaça contra o povo
brasileiro.
Em
meio às manifestações pró e contra a democracia que ocorreram neste final de
semana, o governador do Maranhão, Flávio Dino disse que "Bolsonaro estimula
essas marchas de grupelhos porque ele deseja confrontos nas ruas para então
justificar que as Forças Armadas precisam intervir para garantir a “lei e a
ordem”. Com isso ele acha que vai garantir a impunidade de criminosos. Será que
as Forças Armadas vão aceitar esse papel”?
Bastou
um ano e meio de governo Bolsonaro para que toda a escória extremista dos Estados
Unidos aportasse no Brasil. Nazistas, seitas satânicas, fundamentalistas
pentecostais e agora também um grupo terrorista assassino e racista como a Ku
Klux Klan, ganha espaço na cena política brasileira.
E
essa gente não existia aqui.
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