domingo, 31 de maio de 2020

Grupo terrorista especializado em matar negros, Ku Klux Klan inspira manifestações a favor de Bolsonaro


O governador do Maranhão diz que Bolsonaro quer confrontos para justificar uma intervenção militar.

JM Cunha Santos


Tudo o que tem de podre na civilização norte-americana está sendo importado para o Brasil em apoio ao fascismo de Jair Bolsonaro. E isso pode ser observado nas manifestações ocorridas ontem e hoje. O grupo “300 do Brasil”, por exemplo, investiu contra o Supremo Tribunal Federal empunhando tochas em imitação aos rituais macabros da Ku Klux Klan, um grupo terrorista que nasceu nos Estados Unidos logo após a Guerra da Secessão e se dedicou a cometer atos de violência contra negros, judeus e católicos. Enforcaram milhares de negros, além de perseguirem brancos e católicos favoráveis à extensão dos Direitos Civis à população negra dos Estados Unidos.
Esses racistas assassinos foram ungidos pelas manifestações bolsonaristas dois dias depois que o próprio presidente brindou com um copo de ódio com leite, símbolo do nazismo, do ideal de supremacia branca, em franca ameaça contra o povo brasileiro.
Em meio às manifestações pró e contra a democracia que ocorreram neste final de semana, o governador do Maranhão, Flávio Dino disse que "Bolsonaro estimula essas marchas de grupelhos porque ele deseja confrontos nas ruas para então justificar que as Forças Armadas precisam intervir para garantir a “lei e a ordem”. Com isso ele acha que vai garantir a impunidade de criminosos. Será que as Forças Armadas vão aceitar esse papel”?
Bastou um ano e meio de governo Bolsonaro para que toda a escória extremista dos Estados Unidos aportasse no Brasil. Nazistas, seitas satânicas, fundamentalistas pentecostais e agora também um grupo terrorista assassino e racista como a Ku Klux Klan, ganha espaço na cena política brasileira.
E essa gente não existia aqui.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário