A ativista Sara Winter foi
presa pela Polícia Federal, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (15). A
prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Winter é líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem
partido).
A prisão ocorre
dentro do inquérito que investiga o financiamento de protestos antidemocráticos
e não tem relação com a investigação sobre a produção fake news. O mandado
atende a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). O G1 tenta contato com a defesa.
Ao todo, seis
pessoas foram presas. As identidades dos outros cinco detidos não haviam sido
divulgadas até a publicação desta reportagem.
Ao autorizar a
abertura do inquérito, em maio, Moraes disse que “é imprescindível a verificação
da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações
contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime
republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e
propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os Direitos Fundamentais,
a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito,
trazendo como consequência o nefasto manto do arbítrio e da ditadura”.
Do G1
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