JM
Cunha Santos
Os
mais antigos dirão que a pandemia pode ser um castigo pelos crimes contra a
vontade divina, a humanidade transformando o planeta em imensas Sodoma e
Gomorra, cidades destruídas por Deus segundo o Livro de Gênesis. Eu prefiro achar
que, para além dos pecados da carne, Deus esteja punindo as presenças inesperadas
de seres irremediavelmente perversos na Terra, pessoas monstruosas como Jair
Bolsonaro que, investidas de autoridade, fazem pouco caso e até se alegram com
o sofrimento, tortura e morte de seus semelhantes.
Mas
o fato é que a pandemia já se demora demais no planeta sem que tenhamos sinais
concretos de alguma cura imediata para esse mal que já matou quase um milhão de
pessoas e infectou mais de 22 milhões em todo o mundo.
Uma
doença que nos impede de abraçar, de beijar, de estar juntos, necessidades de
amor tão inadiáveis quanto respirar, principalmente num mundo que, de repente,
passou a ser governado por milícias assassinas e seitas diabólicas.
Os
sinais não são de cura, são de uma segunda onda de infecções na Europa, da qual
nenhum outro continente, país, cidade ou estado pode se dizer imune. Depois do
pico das infecções em março, o número de contaminados pelo coronavírus dobra ou
aumenta consideravelmente no Reino Unido, na Espanha, França, Holanda, Bélgica,
Andorra, Bahamas, Itália, Alemanha, enquanto Brasil, Estados Unidos e Índia
acumulam metade dos infectados pelo coronavírus sem vislumbrar qualquer possibilidade
real de deter a proliferação do patógeno maldito.
A
Organização Mundial de Saúde emitiu alerta depois de registrar 300 mil novas
infecções somente na semana passada na metade dos países do bloco Europeu, o
que pode se espalhar por outros países, mesmo os que conseguiram reduzir o
nível de contágio.
Deus,
se não detém esse mal, está zangado (se é que Deus se zanga) e com razão. Os
céus não esperavam por um Donald Trump governando o mais poderoso país do mundo
e um Jair Bolsonaro governando o mais poderoso país da América do Sul. É demais
para a saúde de qualquer ser divino.
Enquanto
o coronavírus reassume seu poder letal na Europa, em outros continentes e
países aumenta a fadiga pelo distanciamento social, as quarentenas, o uso de
máscaras e todos os cuidados para se proteger da doença. O ser humano parece
não suportar mais ficar distante do ser humano. As autoridades decretam o
distanciamento e o isolamento social, o fim das festas, encontros e reuniões
públicas, mas a verdade é que já não se sentem capazes de impedir aglomerações.
Oito meses depois e a doença ainda não acabou, o mal do século ainda persiste
letal e incurável entre nós.
ResponderExcluirBom, mas a Esquerdalha do PT e do PCdoB [hipócritas] pira! com isso aí.
Aquela Esquerdalha utiliza até da pandemia para enganar.
O que essa Esquerdalha deseja mesmo (e fica oculto) é sinecuras e prebendas.
E os sequazes (sobretudo se for do PT & PCdoB) vão atras e na lábia.