JM Cunha Santos
Trata-se
de um resgate histórico. Quando leio que o Maranhão recebe prêmio em política
pública pelo programa Mais IDH e que mantém uma trajetória de crescimento
constante na qualidade da educação básica desde 2015, lembro que o Maranhão era
o Maranhão de todas as pobrezas.
Nem
tínhamos escolas de tempo integral e durante muito tempo apenas uma escola de
ensino médio no interior do Estado. Fatos simplesmente inexplicáveis no
universo de qualquer administração pública desse Nordeste empobrecido. E em apenas
quatro anos em primeiro mandato do governador Flávio Dino, o Maranhão saltou de
zero para 51 escolas de tempo integral.
Não
existia também o ensino técnico e profissionalizante, o que igualmente não se
explica nessa era em que todo progresso individual está vinculado à educação. O
governo Flávio Dino construiu, inaugurou e acionou os IEMAs, escolas técnicas cujos
alunos constantemente recebem premiações nacionais e internacionais, inclusive
em competições de robótica.
O
Programa Escola Digna revolucionou a administração pública e se consolidou como
maior programa educacional da história do Brasil, exemplo e referência para todo
o país. Foi por esse caminho que alcançamos agora a nota 3,7 no Índice da
Educação Básica, um feito surpreendente num estado que passou décadas como
detentor do pior Índice de Desenvolvimento Humano do país.
O
Maranhão de todas as pobrezas era também o Maranhão de todas as violências. A
partir de 2016, todos os índices de criminalidade desabaram no Estado, de
assaltos a bancos a latrocínios e, principalmente, crimes de homicídios, os
chamados Crimes Violentos Letais Intencionais. Esses homicídios, em grande
parte aconteciam sob a tutela do crime organizado que o secretário de Segurança
Pública Jefferson Portela e sua equipe, com rara eficiência, trataram de desorganizar,
desbaratando quadrilhas, mandando chefões para a cadeia e livrando o Maranhão
de uma mancha que já transpunha até as fronteiras do Brasil. Resultado dos
investimentos do governador Flávio Dino na Segurança Pública, inclusive
quadruplicando o número de policiais do Estado.
O
nó da saúde pública, revestido por uma carapaça de má gestão e corrupção que
parecia irremovível, foi desatado a partir da completa reorganização de todo o
sistema estadual de saúde e implantação de uma rede hospitalar que cobriu o
Maranhão inteiro. Em apenas dois anos, de 2015 a 2017, seis grandes hospitais
regionais foram inaugurados, impulsionando, a níveis jamais vistos, a
assistência hospitalar no Maranhão.
O
Hospital do Câncer, o Hospital de Traumatologia e Ortopedia e a Casa Ninar,
construídos em São Luís, elevaram a um estágio positivo extraordinário o
histórico do tratamento médico no Estado. E aguarda-se, para meados do ano que
vem, a inauguração do Hospital da Ilha, na Avenida São Luís Rei de França,
Turu, que promete revolucionar os tratamentos de urgência e emergência. É uma
obra cara, com 32 mil metros de área construída ao custo de R$ 132 milhões e
que terá 212 leitos em uma primeira etapa e mais 400 leitos na segunda. Só para
se ter uma ideia, serão 9 centros cirúrgicos, além de UTIs para atender à
demanda que sufoca os Socorrões nesta São Luís hoje com mais de 1 milhão de
habitantes.
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