sexta-feira, 18 de setembro de 2020

As pobrezas inexplicáveis que marcaram o Maranhão e o resgate do desenvolvimento humano pelo governo Flávio Dino

JM Cunha Santos



Trata-se de um resgate histórico. Quando leio que o Maranhão recebe prêmio em política pública pelo programa Mais IDH e que mantém uma trajetória de crescimento constante na qualidade da educação básica desde 2015, lembro que o Maranhão era o Maranhão de todas as pobrezas.

Nem tínhamos escolas de tempo integral e durante muito tempo apenas uma escola de ensino médio no interior do Estado. Fatos simplesmente inexplicáveis no universo de qualquer administração pública desse Nordeste empobrecido. E em apenas quatro anos em primeiro mandato do governador Flávio Dino, o Maranhão saltou de zero para 51 escolas de tempo integral.

Não existia também o ensino técnico e profissionalizante, o que igualmente não se explica nessa era em que todo progresso individual está vinculado à educação. O governo Flávio Dino construiu, inaugurou e acionou os IEMAs, escolas técnicas cujos alunos constantemente recebem premiações nacionais e internacionais, inclusive em competições de robótica.

O Programa Escola Digna revolucionou a administração pública e se consolidou como maior programa educacional da história do Brasil, exemplo e referência para todo o país. Foi por esse caminho que alcançamos agora a nota 3,7 no Índice da Educação Básica, um feito surpreendente num estado que passou décadas como detentor do pior Índice de Desenvolvimento Humano do país.

O Maranhão de todas as pobrezas era também o Maranhão de todas as violências. A partir de 2016, todos os índices de criminalidade desabaram no Estado, de assaltos a bancos a latrocínios e, principalmente, crimes de homicídios, os chamados Crimes Violentos Letais Intencionais. Esses homicídios, em grande parte aconteciam sob a tutela do crime organizado que o secretário de Segurança Pública Jefferson Portela e sua equipe, com rara eficiência, trataram de desorganizar, desbaratando quadrilhas, mandando chefões para a cadeia e livrando o Maranhão de uma mancha que já transpunha até as fronteiras do Brasil. Resultado dos investimentos do governador Flávio Dino na Segurança Pública, inclusive quadruplicando o número de policiais do Estado.

O nó da saúde pública, revestido por uma carapaça de má gestão e corrupção que parecia irremovível, foi desatado a partir da completa reorganização de todo o sistema estadual de saúde e implantação de uma rede hospitalar que cobriu o Maranhão inteiro. Em apenas dois anos, de 2015 a 2017, seis grandes hospitais regionais foram inaugurados, impulsionando, a níveis jamais vistos, a assistência hospitalar no Maranhão.

O Hospital do Câncer, o Hospital de Traumatologia e Ortopedia e a Casa Ninar, construídos em São Luís, elevaram a um estágio positivo extraordinário o histórico do tratamento médico no Estado. E aguarda-se, para meados do ano que vem, a inauguração do Hospital da Ilha, na Avenida São Luís Rei de França, Turu, que promete revolucionar os tratamentos de urgência e emergência. É uma obra cara, com 32 mil metros de área construída ao custo de R$ 132 milhões e que terá 212 leitos em uma primeira etapa e mais 400 leitos na segunda. Só para se ter uma ideia, serão 9 centros cirúrgicos, além de UTIs para atender à demanda que sufoca os Socorrões nesta São Luís hoje com mais de 1 milhão de habitantes.

Assim, as pobrezas da educação, da segurança e da saúde pública foram superadas no governo Flávio Dino, que elegeu como prioridades da administração o cuidar das pessoas e o desenvolvimento humano. 

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