A reeleição de Bolsonaro está indo por água abaixo. Seus candidatos a prefeitos estão perdendo na maioria das capitais, os poucos governadores que o apoiam ou apoiaram estão sendo cassados por corrupção. Por isso, ele ataca o Maranhão.
JM
Cunha Santos

O
presidente racista e defensor de torturas Jair Bolsonaro, tão desajustado que
um dia planejou explodir a dinamites a Academia Militar de Agulhas Negras no
Rio de Janeiro e foi expulso do Exército, que também não quer vacinar o povo
brasileiro contra o coronavírus, voltou a atacar o Nordeste ameaçando, agora,
tirar Flávio Dino do governo do Maranhão.
Está
vendo fracassar, em todas as capitais do país, seu plano de eleger prefeitos
ligados a ele em 2020 para turbinar sua campanha à reeleição em 2022. Está
mesmo é com medo de perder a eleição para Flávio Dino, considerado por todas as
avaliações o melhor governador do Brasil, enquanto ele se destaca na Europa, na
Ásia e nas Américas, pela imprensa e por governantes, como o pior presidente do
mundo.
Flávio
Dino respondeu à altura: “Se Bolsonaro quer me tirar do governo do Maranhão, um
bom caminho é lançar um candidato bolsonarista assumido em 2022. Em 2018, não tiveram
nem 10% no Maranhão”.
E
o deputado Marcio Jerry considerou que “Bolsonaro é um personagem miúdo da
história. Não há na história do Brasil nenhum que tenha ocupado a Presidência
da República tão desqualificado quanto ele. Na preparação à vinda ao Maranhão,
agride o povo maranhense de forma acintosa”.
Essas
declarações do presidente racista, que acha que negros devem ser pesados em
arrobas como carne de porco, foram amplamente divulgadas pela Rádio Jovem Pan,
o vaso sanitário da comunicação de extrema direita no Brasil, como já afirmei
aqui.
Dias
antes, Bolsonaro mentiu ao afirmar que no Maranhão participaria de um evento evangélico
em Balsas, o que não faria mais porque o governo do Maranhão lhe havia negado a
segurança devida. Está sendo processado por calúnia pelo governador. E eu
aposto que um evento evangélico com a presença de Bolsonaro contaria com a
presença infalível do Diabo com uma suástica pendurada no pescoço.
Os
planos de reeleição de Jair Bolsonaro estão indo por água abaixo. As pesquisas
já apontam que candidatos apoiados por ele vão perder na maioria das capitais
do país e, por isso, escondem suas ligações com o presidente, como faz Eduardo
Braide aqui em São Luís.
Depois
da pandemia, talvez só lhe tenha sobrado o apoio de um ou dois governadores,
alguns sendo cassados por corrupção. Tenta fundar um partido político, mas não
consegue número suficiente de aliados e até os evangélicos começam a fugir dos
pastores que o apoiam. Tentou também criar um programa no estilo “Bolsa Família”
no Brasil para barganhar votos no Nordeste, mas não sabe governar. Está tão
desnorteado que já mandou o líder de seu governo propor uma nova Constituição
Federal para o país.
Não
sabe fazer absolutamente nada, é o suprassumo da incompetência.
No
Maranhão, pensou em eleger Braide no primeiro turno em 2020 e Roberto Rocha em
2022, mas por todas as pesquisas o tiro saiu pela culatra.
Está
cada vez mais sozinho. Nem os militares suportam mais sua arrogância
ditatorial. Humilhou o quanto pode o general Pazuello, Ministro Por Enquanto da
Saúde.
Jamais
será reeleito neste país. Sabe disso e por isso insulta o Maranhão, o Nordeste
e ao negar uma ampla e imediata vacinação do povo, mostra também que odeia o
Brasil.
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