“Na terra da poesia, fascista não se cria”, disse bem o poeta Paulinho Lopes.
JM
Cunha Santos
Pois é, se mais absurdos não coubessem nessa campanha, os “marqueteiros” de Braide estão sugerindo, via imprensa, quarentena para todo mundo que teve contato com Rubens Júnior, para todos os demais candidatos e o fim da campanha política em São Luís. Se todo mundo que teve contato com todos esses candidatos depois do debate da Band for posto em quarentena, serão milhares, até e principalmente a imprensa vai ter que se recolher.
O
fim da campanha política, para mim, significaria o fim da eleição. Será que
estão pensando em colocar Braide na Prefeitura com base nas pesquisas do Ibope,
que nunca acerta nada, e do Escutec, para todos os efeitos o eterno instituto
de pesquisas dos Sarney. O Escutec ainda não se manifestou, mas os braidescos já
o anunciam como a bomba da verdade.
Diferente
de Braide que, segundo seus seguidores já nasceu eleito, (esqueceram a última
eleição) Rubens cresce como devem crescer todos os candidatos, a cada pesquisa.
E o instituto Prever, do qual nunca ninguém tinha ouvido falar, logo, logo vai
ter que mudar suas previsões.
Na
verdade, os braidescos tremem só de ver três candidatos alinhados a Flávio Dino
em condições de disputar o segundo turno. Sabem que o povo de São Luís não vai
sacramentar um candidato que representa a volta dos Sarney à cena política do
Maranhão, junto com o ingresso político das milícias na Ilha do Amor, através
do presidente Jair Bolsonaro. É demais para a saúde da Ilha da Poesia.
Os
braidescos chegam ao ponto de sugerir um racha no grupo político do governador
Flávio Dino, ao afirmarem que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior é simpatizante
da candidatura de Eduardo Braide. Isso não existe. Nunca uma dupla de gestores
funcionou tão bem nesse Estado quanto Flávio e Edivaldo. Braide, Roberto Rocha
e Bolsonaro não vão conseguir romper a aliança política que mais deu certo em
dezenas de anos nesse Estado.
Os
braidescos sabem que a única forma do candidato deles vencer seria acabar com a
eleição e transferir o poder de voto da população para institutos sem nenhuma
credibilidade, como o Ibope, o que não é possível. E o povo de São Luís não
quer nem saber de Bolsonaro com seu racismo, seu INSS mortal e suas armas de
fogo se metendo na política do Maranhão.
“Na
terra da poesia, fascista não se cria”, disse bem o poeta Paulinho Lopes.
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